sexta-feira, 20 de junho de 2014

CNBB - SUBSÍDIOS DOUTRINAIS - NOVOS MOVIMENTOS ECLESIAIS (RCC - 2ª parte)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORABENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Dando continuidade aos  SUBSÍDIOS DOUTRINAIS - NOVOS MOVIMENTOS ECLESIAIS (CNBB)O documento continua a fornecer o CONCEITO destes, que se torna uma LIVRE INICIATIVA de Associação de Fieis leigos, que procede do Sacramento Batismal que os chama a participar da COMUNHÃO e MISSÃO da Igreja (ChL n.º 29 e A.A., n.º 19), que é um direito reconhecido e garantido pelo direito, mas que deve ser exercido em benefício do Povo de DEUS e em comunhão com a Eclesia. Tal fator, deve a Igreja valorizar e acolher esta procura de santificação e de vivência de vocação batismal, com o devido discernimento e a observação autentica dos Carismas presentes. Segundo o CÓDIGO CANÔNICO, podem ser de três tipos: 1) ASSOCIAÇÕES PÚBLICAS (Autoridade Eclesiástica); 2) ASSOCIAÇÕES PRIVADAS (Pessoa Jurídica aprovada Autoridade Eclesiástica) e 3) CONDOMÍNIOS (Sem a personalidade jurídica). Sendo o seus objetivos o de ajudarem a crescer e a edificar o mundo cristão, promovendo o Culto Público, a Doutrina Cristã e as Obras de Apostolado (Evangelização, Caridade, etc.), com formação própria e compromisso de ajuda mútua. Neste contexto se encontram os NOVOS MOVIMENTOS, dos quais se enquadra a RCC. Constituídos de Leigos (Consagrados ou não) e de Ministros Ordenados que respondem as necessidades da Nova Evangelização, que buscam a conversão e a vivência radical da FÉ, com gestos concretos de mudança de vida e participação do Movimento. Possuem uma IDENTIDADE puramente CATÓLICA, pois nasceram e se desenvolveram dentro da IGREJA, e sendo assim, se encontram vinculados ao PAPA e aos Bispos. CONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINÁRIA!!!


A contribuição da RCC será o DINAMISMO MISSIONÁRIO, tornando-se canais de vivências de novas formas de religiosidade, dando sentido a uma experiência viva PESSOAL com DEUS e na busca de sentido e orientação para VIDA (real vivência da FÉ). Porém, subiste certos aspectos de dificuldades relacionais que devem ser abordados e resolvidos.
O Capítulo III, aborda sobre O ESPÍRITO SANTO E A IGREJA, o tema per si, enfatiza que a NOSSA ECLESIA É PNEUMÁTICA por excelência e no qual o ESPÍRITO SANTO gera em nós, COMUNHÃO (Gl. 4,4-6; Rm. 8,14; 1ª Cor. 12,13; 2ª Cor. 12,13; Fl. 2,1). Assim, fica claro que não aderimos a uma comunidade cristã por nossa razão, mas por uma EXPERIÊNCIA PROFUNDA e DINAMIZADA pelo ESPÍRITO de DEUS (1ª Cor. 12,9.13), exatamente porque nos tornamos sua MORADA (1ª Cor. 3,16ss; 2ª Cor. 6,16; Rm. 8,9; Ef. 2,22). Ressalta-se uma ECLESIOLOGIA PNEUMATOLÓGICA fundada em uma CRISTOLOGIA PNEUMATOLÓGICA, ou seja, ressalto o sentido da presença e da atuação do ESPÍRITO SANTO na VIDA de JESUS CRISTO (At. 10,38; Hb. 9,14; Rm. 1, 4; 1ª Cor. 15,45; 2ª Cor. 3,17), situando-o na esfera DIVINA, dotando-o de Poder, tornando sua humanidade impregnada pelo ESPÍRITO que podia comunicar o ESPÍRITO e agir conforme o mesmo. Em suma, não se pode SEPARAR A CRISTOLOGIA DA PNEUMATOLOGIA, pois o ESPÍRITO é enviado por JESUS RESSUSCITADO (Jo. 7,39. 20,22ss; At. 2,33; Rm. 8,9.14-16; 14,7; 15,18ss; Fl. 1,19; Gl. 4,6; 1ª Cor. 12,3). Fica claro que TODO o PROJETO de SALVAÇÃO de DEUS, se realiza pela DUPLA MISSÃO do VERBO-FILHO e do SOPOR-ESPÍRITO, ou "através de suas DUAS MÃOS DEUS criou o Ser Humano" (Adv. haer IV, 38,3). Assim o é a IGREJA, visto que o CRISTO é o seu FUNDADOR, e o ESPÍRITO é que lhe ANIMA A VIDA (vínculo ENCARNAÇÃO- PENTECOSTES). O ESPÍRITO SANTO é CO-INSTITUINTE da COMUNHÃO e da MISSÃO da Igreja, na sua presença atuante vem-na estruturar e a RENOVAR para melhor responder os desafios da Evangelização. Ora, se o ESPÍRITO é relacionado com a COMUNHÃO (NT), assim a IGREJA o é também, por ter participação comum deste mesmo ESPÍRITO. Assim, a Eclesiologia da Comunhão (Sínodo Bispos 1985) reconhece que todos os membros da Igreja são SUJEITOS, sendo CONSCIENTE e RESPONSÁVEIS pela sua FÉ e em seu PROCEDER, dotados de Carismas e Dons pessoais (animados pelo ESPÍRITO), e assim nunca serão PASSIVOS. E nesta diversidade ao gerar COMUNHÃO (Unidade) se gera a CATOLICIDADE (Universalidade), e assim, toda a construção Eclesial é feita pela comunidade ao proclamar o Evangelho, e a transmitir para outras gerações o que ELA É e o que ELA CRÊ (DV. n.º 8). O 'GUARDAR O DEPÓSITO' (2ª Tm. 1,14) significa conservar uma realidade viva, JESUS CRISTO (Jo. 16,13). O discernimento da AUTENTICIDADE DOS CARISMAS ocorre quando se constrói a COMUNHÃO, enriquece a IGREJA, gera UNIDADE INCLUSIVA, e envia a MISSÃO. Assim esta dinâmica impede o 'voltar-se para si', pois os CARISMAS apenas JUSTIFICAM uma DINÂMICA e ESTRUTURA DIALOGAL (Procura do outro que é diferente). Bem como, impede a concepção de uma EXPERIÊNCIA puramente EMOCIONAL. Sendo desta forma, que a Espiritualidade de Comunhão é uma expressão TRINITÁRIA, que perfaz que o Movimento seja inserido no íntimo da Igreja. Entretanto, não a perfaz pretender ser a TOTALIDADE das expressões práticas da FÉ, julgando-se uma realidade Eclesial perfeita e completa. Assim caba ao Movimento reconhecer e aprender a respeitar os valores e dons dos outros Movimentos. Desta feita, a ABSOLUTIZAÇÃO apenas dificulta a própria natureza da FÉ CRISTÃ e da COMUNHÃO ECLESIAL. NENHUM MOVIMENTO ECLESIAL PODE PRETENDER SER A VIA EXCLUSIVA DE SANTIFICAÇÃO (vale para a RCC, NOVAS COMUNIDADES e PASTORAIS), do contrário deve valorizar e respeitar as demais formas de se comunicar a SANTIFICAÇÃO, promovendo, assim, a COLABORAÇÃO e a UNIDADE na IGREJA. Em próximo texto finalizaremos este estudo sobre os Subsídios Doutrinais sobre a RCC. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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