sábado, 12 de julho de 2014

O QUE E O QUAL A IMPORTÂNCIA DO SELF PARA NOSSA CAMINHADA (1ª parte)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Atualmente o estudo acerca do 'SELF' vem se desenvolvendo em várias esferas da própria ciência da Psicologia, pois para a própria Humanidade o intuito de avançar e destrinchar todos os nuances do 'SER' se torna peça fundamental para o desenvolvimento de nossa Sociedade, abalada por imensos desníveis sócio-cultural-religioso-econômico. com base em sua definição, ou seja, a PERCEPÇÃO DE SI MESMO, os estudos acerca do SELF, demonstraram duas perspectivas: 1) GLOBAL e 2) PARTICULAR. A primeira se considera o SELF como base que unifica todas as vivências e comportamentos, variando-se em duas correntes básicas, na qual o SELF pode ser considerado como área instrumental sem conteúdo próprio, e que serve para fonte transmissão e coligação de informações diversas, e no outro lado a possibilidade de materializar o SELF como uma entidade psíquica perceptível e sensível. Já a segunda perspectiva, denota o SELF como a IDEIA, CONHECIMENTO, CONSCIÊNCIA, CONFIANÇA, COMPREENSÃO e REALIZAÇÃO DE SI. Mediante uma variável quantidade de escolas e princípios psicológicos, apresenta-se uma infindável conteúdo de CONCEITOS do SELF, da qual discorreremos alguns. CONTINUA A FORMAÇÃO PESSOAL!!!


Uma certa corrente a coloca como sinônimo de 'PESSOA', ou seja, "EU MESMO", entretanto, apresenta-se um ponto crítico por não se poder constatar o SELF como uma instância psicológica própria (PESSOA E FORMAÇÃO, pg. 84). Outra conotação seria a de PERSONALIDADE, ou aquela constituição de sentimentos e posicionamentos (capacidades, potencialidades, objetivos, valores e preferências) que formam o TEMPERAMENTO exclusivo de um Ser. A critica nesta definição é que o SELF se torna uma parte da PERSONALIDADE e não o TODO Dela. A ultima definição classifica o SELF subdividido em duas partes (WILIANS JAYMES): 1) EU EXPERIÊNCIA (I - SELF) e 2) EU OBJETO (ME - SELF). O primeiro é o observador ativo, a percepção de si como o centro dos pensamentos e ações. O segundo, como a compreensão de todas os conceitos de si (o saber ou crer saber). A critica desta posição se baseia de que se torna quase impossível separar o 'I' (Agente) do 'ME' (Material), exatamente porque este determina aquele parcialmente, e porque o 'ME' depende do desenvolvimento das capacidades integrativas do 'I'. Em suma, o SELF é por demais complexo para podermos alojar em uma simples definição. Perpassados deste nuance, o que se compreende são as seus conteúdos: O QUE PENSO? O QUE VIVO? COMO? QUANDO? PORQUE? Agora para se compreender tais conteúdos, necessário perceber, inicialmente O QUE A PRÓPRIA PESSOA PENSA DE SI, para após agregar outras derivações necessárias indiretas e projetivas.
Agora, o OLHAR PARA SI, pode desenvolver uma inumerável contabilidade de sentimentos e de ideias em relação a três aspectos:
1) SELF TEMPORAL (O que era, o que me tornei e o que poderei ser): Olhar todos os acontecimentos do desenvolvimento do SER na expectativa do passado, presente e futuro;
2) SELF REAL E POSSÍVEL (O que me tornei e o que poderia Ser): é a medida de instigar análises concretas acerca do que se pretende fazer ou alcançar e o que realmente se efetiva (SELF VERDADEIRO);
3) SELF AVALIATIVO: O reconhecimento de que o desenvolvimento do SELF não esta condicionado no modo em que se avalia e aprecia em si mesmo, em suas vivências e comportamentos (valores e necessidades; sentimentos e ideias; preferências sociais e pessoais).
Fica patente que as minhas ATITUDES é que serão o real prognóstico sobre a medida de desenvolvimento e forma que pretendo dar ao meu SELF, ou seja, "O SELF DE UMA PESSOA É A SOMA TOTAL DAQUILO QUE ELA PODE CHAMAR DE SEU" (WILLIAN JAMES). Atente-se que tal conceito, ainda não o é completo, no qual se deva avaliar de modo adequado e ordenado de forma sensata e útil. Assim, "EU ME TRANSFORMO CONTINUAMENTE EM MEUS CONTEÚDOS DO SELF, MAS (...) EXPERIMENTO, NO CURSO DA VIDA, UMA IDENTIDADE COMIGO MESMO" (PESSOA E FORMAÇÃO, pg. 87). Tais processos podem auxiliar-me a reestruturar as devidas informações básicas do ser e a favorecer uma construção estável e flexível. Desta feita, podem se tornar funções PRO-ATIVAS (segurança, reforça imagem) e/ou RE-ATIVAS (defesa, evitar confrontos). A dificuldade transcorre quando não se cumpre as devidas etapas de desenvolvimento (degraus) ou não se concebe o tempo necessário para a devida maturação para integrar o que me é novo. Neste sentido, enfatiza-se que CONTEÚDOS e PROCESSOS devem ser integrativos (não podem ser separados), no sentido de que "O QUE EU SOU ME TORNEI A MEDIDA QUE INTEGREI O QUE EU ERA E O QUE ENCONTREI" (pg. 88), e em um estado perene de INTERDEPENDÊNCIA, no qual 'O QUE SOU' influi nos próximos conteúdos. Assim, divide-se em três modos possíveis: a) SELF INDIVIDUAL (aquilo que sou e tenho e que me distingue); b) SELF RELACIONAL (aquilo de mim que partilho com quem se torna significativo e modelo relacional) e c) SELF COLETIVO (reforço das relações significativas e de estima). Mas como interagem estes três modos no SELF. Subsistem três correntes: 1) Uma das três definições é fundamental nas perspectivas estrutural, motivacional e funcional, devendo-se dar sentido as demais funções; 2) Subsiste um EQUILIBRIO das três funções e 3) Cada uma das funções são igualmente importantes e ativas. Em um próximo texto daremos a continuidade da importância do SELF. Por fim, em próximo post daremos continuidade esta reflexão interessante. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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