terça-feira, 31 de março de 2015

MISTÉRIO DA SALVAÇÃO: CAMINHO FORMATIVO DE FÉ.


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Terceiro dia da "SEMANA MAIOR" (Terça). Mais um passo do CORDEIRO IMOLADO. Agora, e novamente, JESUS se encontra em COMUNHÃO, agora com os seus Discípulos, estão à mesa, compartilhando de sua AMIZADE??? SERÁ? A importância de cada um se encontra na PALAVRA de ISAÍAS (49,1B-2): "... o Senhor chamou-me antes de eu nascer, desde o ventre de minha mãe ele tinha na mente o meu nome; 2fez de minha palavra uma espada afiada, protegeu-me à sombra de sua mão e fez de mim uma flecha aguçada, escondida em sua aljava ...". Mas é a consciência de que "Não basta seres meu Servo", ou seja, não devemos parar nas área de segurança de um chamado baseado em superficialidades. Nesta experiência única da INTIMIDADE DE DEUS, JESUS se 'COMOVE PROFUNDAMENTE'. O QUE TAL FATO REPRESENTA? Fica patente que estes mesmos DISCÍPULOS, ainda, NÃO ESTAVAM PREPARADOS para o MISTÉRIO DA SALVAÇÃO, porém, ao longo do acontecimento, começariam a compreender toda a sua extensão, e falamos não de QUALQUER DISCÍPULO, mas dos 12, a base da Eclesia. Assim, fica-nos explicito que uma GENUÍNA ADESÃO INCONDICIONAL À PESSOA DE CRISTO ocorre, apenas, na experiência concreta de um longo CAMINHO FORMATIVO percorrido para o AMADURECIMENTO e a FIRMEZA da FÉ.
CONTINUA A LECTIO DIVINA!!!


Traduzindo: uma 'METANÓIA' autêntica, e não um sentimentalismo ou emocionalismo abstrato e superficial.  A situação descrita no texto evangélico destaca a formulação da COMUNIDADE em torno do SENHOR, do qual deve-se exalar toda a experiência de vida. Desta UNIDADE sublima dois personagens: PEDRO E JUDAS. O momento que dever-se-ia gerar ALEGRIA, toma conotação de perturbação, no qual CRISTO experimenta o sabor da morte e é tocado pelo poder das trevas, e será neste momento que se anunciará a 'TRAIÇÃO' de um dos Discípulos, e subsequentemente, gera no meio agitação e curiosidade. Este pressuposto perfaz com que se questione ao SENHOR: "... QUEM É, SENHOR? ..." (Jo. 13, 23-26). A resposta direta tem conotação inicial de 'INCOMPREENSÃO', no sentido que se compõe de 'PÃO' e 'UMEDECER NO MOLHO'. A causa é simples, que posteriormente terá seu melhor entendimento. A resposta de JESUS é baseado nas 'ESCRITURAS', alusão para dar firmeza sobre a PESSOA DO CRISTO: "AQUELE QUE COME O MEU PÃO LEVANTOU CONTRA MIM O SEU CALCANHAR" (Sl. 41,10; 55,14). Dois pontos teológicos primordiais. A PALAVRA utilizada para designar o verbo 'COMER' (TROGEIN - grego) busca sentido no CORPO e no SANGUE de JESUS (Jo. 6, 54-58). O segundo ponto é a posição do calcanhar, no sentido de que NÃO SE ENCONTRA BEM FIRMADO, ou melhor, DÚVIDA. Qual a melhor interpretação? Ora, era NECESSÁRIO que o MESSIAS devesse experimentar a INCOMPREENSÃO e a INFIDELIDADE em seu círculo mais íntimo dos 'AMIGOS', daqueles que ELE próprio convidou para vivenciar sua VIDA, não apenas vida humana, mas DIVINA. Tal fato é importante transmuta uma RUPTURA da AMIZADE até a raiz da Comunidade Sacramental da Igreja, ou seja, se ELE, CRISTO foi traído por um de quem se partilha o 'seu PÃO', terá sua perpetuidade  ao longo dos tempos, ou seja, JESUS carrega a TRAIÇÃO de todos os tempos. Fica um ensinamento, QUEM ROMPE A AMIZADE COM JESUS? Será TODO(A) Pessoa que recusa carregar o 'SEU JUGO SUAVE', se tornando escravo de outras forças, na qual se abriu. JUDAS erra ao se PERMITIR aprisionar a outra potência, mesmo pressentindo a LUZ de CRISTO em sua VIDA, pois intenta, ainda, em salvá-lo: "PEQUEI" (Mt. 27, 3-5), mas não a desenvolve, se torna OMISSO: "... O que tens a fazer, executa-o depressa ...". o SEGUNDO ERRO de JUDAS será NÃO ACREDITAR NO PERDÃO, no qual o estágio de arrependimento toma conotação de DESESPERO, nas enxerga mais a LUZ, apenas VÊ TREVAS, ou seja, NÃO HÁ ESPERANÇA, tudo confirmado na afirmação: "...  Judas saiu imediatamente. Era noite ...". E PEDRO? NÃO HOUVE TRAIÇÃO? SIM. QUAL A DIFERENÇA? PEDRO se assemelha a ADÃO, que gozava de uma perfeita AMIZADE COM DEUS. A queda do Princípe dos Apóstolos não gera DESERÇÃO, mas é que existe uma certa contradição na ideia de MESTRE e DISCÍPULO em sua mente, no qual se reflete na resistência em ser LAVADO por JESUS, ou seja, NÃO QUER SER PURIFICADO, ou melhor, traduz em plena objeção contra o ANÚNCIO DO MISTÉRIO DA SALVAÇÃO (Mt. 16,22). É um olhar no ideal mundano do PODER e da FORÇA que deve demonstrar CRISTO, não acatando o aspecto HUMILDE DO MESSIAS, não compreende que o PODER de DEUS É DIFERENTE. No qual pelo SOFRIMENTO que o MESSIAS deve entrar na GLÓRIA e GUIAR para a GLÓRIA (BENTO XVI). PEDRO não pode seguir a CRISTO, e esta frustação o faz erra novamente, pois não compreende que 'O MARTÍRIO não é um ATO de CORAGEM', mas definitivamente um DOM GRATUITO de poder sofrer por causa de JESUS, neste ponto necessita aprender sobre HUMILDADE. O ATO DE BRAVURA A SER desempenhado no Monte das Oliveiras se torna arquétipo de uma mesquinhez de alguém que NADA QUER PERDER, mas TUDO GANHAR. Em suma, acabará posteriormente, experimentando o sentido de que o verdadeiro Discipulado será NÃO QUERER DE DEUS O QUE ELE DEVE FAZER, mas aprender a ACEITAR o que nos é ofertado. Enfim, aceitar ser plasmado a IMAGEM e a SEMELHANÇA do CRISTO. De tudo o que fora exposto, fica um questionamento para TODOS(AS): TENHO PERMITIDO, NA MINHA EXISTÊNCIA, ESTE APRENDIZADO? QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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