quarta-feira, 1 de abril de 2015

PÁSCOA: QUANDO UM PAI SAI PARA RESGATAR SEUS FILHOS(AS) AMADOS(AS).


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Adentramos no Quarto dia da "SEMANA MAIOR" (Quarta). Um passo mais profundo do CORDEIRO IMOLADO. O texto Evangélico entoa de forma mais clara a essência do MISTÉRIO DA SALVAÇÃO.  : "... O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba: não desviei o rosto de bofetões e cusparadas ..." (Is. 50,5-6). Por isto CRISTO pede que seus "DISCÍPULOS PREPAREM A FESTA", é uma REUNIÃO, e não pode ter conotação de TRISTEZA, mas de PURA ALEGRIA, mesmo que o teor proclamado tenha referência de morte e traição. Está em curso a função vicária de JESUS, pelo seu AMOR INCONDICIONAL começa a se prontificar para efetivar a 'VONTADE DO PAI' e concretizar toda a extensão do MISTÉRIO DA SALVAÇÃO, mesmo que aos olhos dos Discípulos contenha dúvida, ignorância e medo, muito medo. Agrega-se ao conteúdo da primeira leitura: "... o Senhor Deus é o meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado ..." (Is. 50,7). CONTINUA A LECTIO DIVINA!!!



Reunidos, MATEUS expõe, de forma inesperada, a dor de uma TRISTEZA: "... Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair ..." (26,21b). No texto fica explicito quem será o TRAIDOR. QUAL A MOTIVAÇÃO? Sabe-se nesta época Israel sofria nas mãos dos Romanos, eram livres, e ao mesmo tempo, prisioneiros em si. A PAX romana era uma situação superficial e não concreta, e por este motivo dentro do povo existia um pensamento dominante de se conquistar a real liberdade do Povo escolhido por DEUS (MESSIAS), não mais baseada nas promessas proféticas, mas por ação direta de rebelião (ZELOTAS). Alguns estudiosos pressupõem que JUDAS deve ser ente constitutivo deste grupo. A ideia materializada da possível LIBERTAÇÃO da opressão romana, observada no aumento da popularidade de CRISTO, e sua consciência firme de que da parte de CRISTO tal fator NÃO OCORRERIA, é que denota e efetiva a pretensão da TRAIÇÃO DE JUDAS. A decepção é patente, e será a mesma que o torna CEGO para o REAL PROJETO DE LIBERTAÇÃO contido na PESSOA DO CRISTO. A cegueira material impede a JUDAS de VER EM JESUS A FIGURA AUTÊNTICA DO MESSIAS. Na reunião da Ceia pascal, como memória da LIBERTAÇÃO do Povo do Egito, fica demonstrado que se torna palco de uma dramática revelação de uma TRAIÇÃO, que se correlata com a TRAIÇÃO no EDEM. Esta reunião de AMIZADE acaba revelando que, AINDA, existe um mal que aprisiona o Homem, e não é nenhuma estrutura de pedraMas, assim como DEUS, que não DESISTE DE NÓS, em momento algum, CRISTO permite uma grande oportunidade a JUDAS de se redimir, principalmente ao LAVAR-LHE SEUS PÉS, purificando sua alma, lhe abrindo a porta do céu. Concebe o CRISTO uma nova oportunidade na profissão de reconhecimento do possível erro: "... TU O DIZES ...", ou seja, concebe ao homem, torturado pela fragilidade e pela perda da vontade própria diante do pecado, é dado o PODER DE DECISÃO: FICAR NA LUZ ou ADENTRAR NAS TREVAS. JUDAS perfaz sua própria decisão, NÃO É DEUS QUE O EXCLUI, ELE MESMO DECIDIU SAIR da PRESENÇA DE DEUS. ELE DECIDIU. Faltou a Ele, como nos tempos atuais, a 'MUITOS' compreender que independentemente dos erros praticados possuímos ALGUÉM que nos AMA PROFUNDAMENTE e que, constante e frequentemente, busca a nossa reabilitação e reintegração a FAMÍLIA DIVINA DE DEUS: "... o Senhor Deus é meu Auxiliador; quem é que me vai condenar? ..." (Is. 50, 9a). Assim, fica um questionamento: COMO ANDA O NOSSO RELACIONAMENTO COM JESUS? TEMOS DADO A OPORTUNIDADE A ELE DE NOS SALVAR? OU NOS ESCONDEMOS, COMO ADÃO, PARA QUE ELE NÃO ENXERGUE NOSSAS TREVAS? Meus Irmãos, possamos experimentar esta SEMANA MAIOR, e não procedermos como JUDAS, não a sua ação de traição, mas o SEU AFASTAMENTO DO AMOR DO PAI. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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