domingo, 12 de abril de 2015

O SIGNIFICADO DA QUINTA-FEIRA SANTA (CONCLUSÃO)



GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Dando continuidade ao texto do 'RETIRO DE PÁSCOA', acerca da 'QUINTA FEIRA SANTA', daremos enfase a sua conclusão. No momento feliz de seu encontro com seus Discípulos, CRISTO enfatizou um "NOVO MANDAMENTO". Agora a forma genuína do AMOR é a de DISPONIBILIDADE DE SACRIFICAR A PRÓPRIA VIDA PELO BEM DO OUTRO, e neste contexto se torna uma 'EXIGÊNCIA RADICAL', ou melhor, uma expressão magnânima de um novo NÍVEL de HUMANISMO. Neste contexto, o SER HUMANO se torna primariamente um verdadeiro 'DOM', cabe ao Homem compreender e se permitir ser moldado e desenvolvido nesta dinâmica nova de VIVER e AGIR conjuntamente com este 'DOM'. Ao se lançar aos pés da humanidade JESUS nos revela duas formas de reações humanas: a) PEDRO e b) JUDAS (Jo. 13,21). No transcorrer de um ENCONTRO que teria por base a ALEGRIA, advêm o anuncio da TRAIÇÃO, que gera ao ambiente sentimentos de AGITAÇÃO e CURIOSIDADES.  Sobrepõe a grande questão basilar do CRISTIANISMO: QUEM É O SENHOR? (Jo. 13,23-26). CONTINUA A FORMAÇÃO!!!


A disposição da mesa da CEIA, o lugar de HONRA (Chefe da casa), seria o de estar a esquerda do convidado (JESUS), e seu lugar encontra-se PEDRO, e quem se encontra no lado direito seria o de menor expressão, e assim, se coloca JOÃO. Mas intenta-se que a forma ou disposição tem conotação TEOLÓGICA. A forma de se colocar à mesa seria que quase deitado, apoiando sob o braço esquerdo e com o direito livre. Nesta posição o da direita estaria em posição sob o peito do outro a sua esquerda. Desta feita, entende-se o por que do 'DISCÍPULO AMADO' está sob o coração do CRISTO, este pode lhe falara algo com discrição e confidencial. gera-se uma situação de AMIZADE/INTIMIDADE. Tal dissenção dever-se-ia realizar, visto seria compreensível para o momento da entrega no Monte das Oliveiras, JESUS perpassar pela situação de INCOMPREENSÃO e INFIDELIDADE em seu circulo de intimidade, dever-se-ia cumprir as ESCRITURAS (Sl. 41,10). Desta feita, a TRAIÇÃO de JUDAS chega ao seio da Igreja nascente, exatamente no lugar onde se 'PARTILHA O PÃO' (TROGEIN = COMER – CORPO E SANGUE – RECEBER O SACRAMENTO EUCARÍSTICO – Jo. 6,54-58). Desta forma, a TRAIÇÃO de JUDAS permeia e perdura no tempo, e se torna continua dentro da própria Igreja. Ao cumprir o teor das Escrituras, CRISTO CARREGA A TRAIÇÃO DE TODOS OS TEMPOS. Desta feita, traduz-se o seguinte: QUEM TRAI A CRISTO? Será TODO(A) que ROMPE a AMIZADE com JESUS. COMO? Quem se RECUSA CARREGAR seu JUGO SUAVE, pois não chega a LIBERDADE plena. , ou seja, NÃO SE TORNA LIVRE verdadeiramente. Se encontra ESCRAVO de outras potências (INTERVENÇÃO DE OUTRO PODER). Estas duas figuras primordiais, cometem DOIS TIPOS de ERROS. Em JUDAS, reconhece o 'ERRO' (PEQUEI CONTRA UM JUSTO), procura até salvar o inocente (DEVOLVER O DINHEIRO - Mt. 27,3-5), mas o quer fazer com suas próprias forças, não intenta em esperar ou aguardar o auxílio DIVINO, e imediatamente se 'AFASTA'. Este ato gera o segundo erro, advêm um sentimento premente de NÃO MAIS SER PERDOADO, nem imagina-se com tal. O ARREPENDIMENTO se torna DESESPERO, NÃO ENXERGA SUAS TREVAS, tão pouco a LUZ de CRISTO. Não existe ESPERANÇA, DEUS se torna INCAPAZ de SALVAR, de alcançar, já não pode esperar, pois enxerga somente TREVAS. DEUS, para ele se torna fraco. Seu último ato é sair para FORA, para a ESCURIDÃO, vai para o poder das trevas (NOITE - Jo. 13,30).
Em PEDRO, ocorre uma QUEDA, mas não amplia em DESERÇÃO. Tal fato será curado na CONVERSÃO ao CHAMADO de AMOR. A primeira rejeição, LAVA-PÉS, se torna uma renúncia, inicial, ao PROJETO SALVÍFICO DE DEUS, ou MISTÉRIO DA SALVAÇÃO (Mt. 16,20 - Jo. 13,8). Esta objeção inicial transcorre pela INCOMPREENSÃO acerca do SALVADOR, BUSCA-SE UM VENCEDOR, um PODER, A HUMILDADE observada e experimentada é INADMISSÍVEL. JESUS o faz perceber que a FORÇA de DEUS é contrária a força humana. Será no SOFRIMENTO que o MESSIAS adentra e guia para a GLÓRIA DE DEUS. Será no processo de entrega, julgamento e execução, que CRISTO lhe ensinará, de forma pratica e concreta, demonstrando como ocorrerá sua CONVERSÃO. Deve aprender que o MARTÍRIO não é um ato de bravura ou heroísmo. Mas um DOM GRATUITO de sofrer por JESUS. Assim, PEDRO deverá aprender a desapegar a seu heroísmo e aprender a HUMILDADE de DEUS (RENEGAÇÃO de SI). Fica patente que o heroísmo se torna uma forma mesquinha de ascensão, e por fim, deve aprender a esperar a sua 'HORA'. Deve aprender dois pontos: EXPECTATIVA e PERSEVERANÇA. Deve aprender o CAMINHO DO SEGUIMENTO, em que deve ser CONDUZIDO ONDE NÃO SE QUER IR. Eis a GRAÇA DO MARTÍRIO (Jo. 21,18). Fica-nos um ensinamento básico: "NÃO EXIGIR DE DEUS O QUE DEVE ELE FAZER. Mas. ACEITAR COMO TUDO SE MANIFESTA". Aqui fica a admoestação de NÃO QUERER SE ELEVAR A DEUS, de ser humilde no serviço, refletindo a IMAGEM E SEMELHANÇA. Fica claro nesta QUINTA-FEIRA SANTA, que a CULPA  NÃO É A PALAVRA FINAL (Jo. 13,10). No LAVA PÉS se torna um símbolo que nos remete ao BATISMO, onde NÃO SOMOS NÓS QUE NOS FAZEMOS CRISTÃOS, mas será a GRAÇA da ação do SENHOR na sua IGREJA. E ainda, nos remete a outro majestoso Sacramento (RECONCILIAÇÃO -1ª Jo 1,8-10), pois mesmo sendo batizados, ainda continuamos pecadores, necessitados de uma purificação. Assim, a CULPA não pode infectar a alma, mas a mesma precisa de uma limpeza, que provêm da LUZ da VERDADE. Desta feita, LAVAR OS PÉS, significa purificar os pecados, para favorecer a nossa COMUNHÃO CONVIVAL COM DEUS. Bem, no próximo texto adentraremos na INSTITUIÇÃO DA EUCARÍSTIA. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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