sexta-feira, 23 de outubro de 2015

LAVA PÉS: A HORA DO AMOR, QUANDO O HOMEM TORNA-SE CAPAZ DE DEUS. (PAPA BENTO XVI) - CONCLUSÃO


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Dando prosseguimento a compreensão ao momento do LAVA PÉS, baseado no Livro do PAPA EMÉRITO BENTO XVI, observamos no texto joanino, que o próprio JESUS indica o caminho, ou seja, o CRISTO (DEUS e HOMEM) torna-nos capazes de DEUS, e portanto, se torna essencial permanecer em seu CORPO, permeados pela sua presença, melhor, PUREZA, e tudo isto é um ato exclusivo de DEUS. É nos dado um exemplo (Jo. 13, 14-15), e desta feita, devemos fazer o mesmo. Seria baseado em dois pontos primordiais: 1) SÍMBOLO DA MORTE DE CRUZ (SACRAMENTUM), por que possui sentido de PURIFICAÇÃO e 2) EXEMPLO DE HUMILDADE (EXEMPLUM), para permitir e deixar algo perdurável deste DOM de JESUS, que deve ser seguido pelos Apóstolos, não no sentido moral, mas de vida intrínseca, visto ser o CRISTO que age em nós, e portanto, nossa ação se identifica coma DELE (Jo. 14,12), ou seja, o modo de agir de JESUS torna-se o nosso próprio. Aqui vislumbra-se o sentido do 'MANDAMENTO NOVO'. AMAR até a disponibilidade de SACRIFICAR a própria vida pelo Outro. CONTINUA FORMAÇÃO PESSOAL!!!


Substancia-se no sentido de EXIGÊNCIA RADICAL, em um novo nível de humanismo. Desta feita, o SER CRISTÃO é um DOM, que posteriormente se desenvolve na dinâmica do viver e agir, amalgamado por este mesmo DOM. No momento do LAVA PÉS observamos dois tipos de condutas humanas claramente expressas: PEDRO e JUDAS (Jo. 13,21). No anúncio da TRAIÇÃO desperta entre os Discípulos uma mistura de agitação e curiosidade (QUEM É SENHOR? - Jo. 13,23-26). As posições representam a doutrina Judaica da qualificação dos presentes. Bem como a posição de estar reclinado sob o lado esquerdo, representando 'SUSTENTO' (APOIO, BASE). Nesta situação o Discípulo à direita de CRISTO fica próximo ao seu coração, significa um FALAR CONFIDENCIAL, proximidade, intimidade, seria o lugar de menor HONRA, pois o local representativo desta qualificação seria o lado esquerdo de JESUS. Neste episódio, fica claro que o CRISTO deveria experimentar a INCOMPREENSÃO e a INFIDELIDADE no seu próprio circulo de amizade, era o que estava nas escrituras (Sl. 41,10). Assim, a traição de Judas chega ao seio da Igreja nascente, exatamente no lugar onde se partilha o pão (TROGEIN), comer o CORPO e SANGUE, ou melhor, receber o SACRAMENTO EUCARÍSTICO (Jo. 6,54-58). Esta traição perdura no tempo, indo além, CRISTO carrega sobre si a TRAIÇÃO DE TODOS OS TEMPOS (Jo. 13,27). Ao recusar carregar o JUGO (SUAVE), acaba negando a AMIZADE com JESUS, anula a LIBERDADE, acaba escravo de outras potências (intervenção de outro poder). Judas comete dois erros: a) 'PEQUEI', reconhece o erro e procura por si restaurar (devolução dinheiro - Mt. 27,3-5), procurando salvar JESUS e b) Não consegue imaginar SER PERDOADO, e neste ponto o arrependimento se torna desespero, acaba não enxerga as trevas e nem a LUZ do CRISTO. Diante de tal situação de escuridão e desesperança, toma o último ato: 'VAI PARA FORA', a ESCURIDÃO toma o todo (Noite - Jo. 13,30), acaba indo em direção do Poder das trevas. Em PEDRO ocorre a queda, mas não a sua DESERÇÃO, que será sanada pela a atitude de CONVERSÃO. De início ocorre a rejeição do LAVA PÉS, que em si significaria a rejeição ao anúncio do MISTÉRIO DA SALVAÇÃO (Mt. 16,22 - Jo. 13,8), transcorre uma objeção a JESUS, no sentido de buscar o lado vencedor, o Poder que supera a tudo e a todos, não acata a HUMILDADE, que é inadmissível. Porém, no diálogo, CRISTO o faz perceber que a força de DEUS é contrária a força humana, e que será no sofrimento do MESSIAS é que perfaz adentrar e guiar na GLÓRIA DE DEUS. No Evangelho joanino (13,35-37) evidencia-se a forma de como acontecerá a conversão petrina, acaba aprendendo que o Martírio não é uma prestação de atos heroicos, mas sim um ATO GRATUITO de sofrer por JESUS. Pedro deve desapegar ao heroísmo abstrato humano e aprender a HUMILDADE (RENEGAÇÃO), no qual o heroísmo se torna uma forma mesquinha de ASCENSÃO. Aqui deve aprender esperar a sua 'HORA', e este sentimento de expectativa gera a PERSEVERANÇA, que é o aprender o caminho do seguimento, melhor, saber que é conduzido aonde NÃO DESEJA IR, eis a GRAÇA DO MARTÍRIO (Jo. 21,18). Absorve a lição: "NÃO EXIGIR DE DEUS O QUE ELE DEVE FAZER POR NÓS". Deve-se aceitar como tudo se manifesta, será o não querer se elevar a DEUS, mas concretizar a HUMILDADE no servir, e nisto se reflete a IMAGEM e SEMELHANÇA do próprio DEUS. Portanto, fica claro que a CULPA não é a palavra final (Jo. 13,10). Portanto, o LAVA PÉS é fundamental, por nos remeter ao SACRAMENTO DO BATISMO, e nos indica que NÃO SOMOS NÓS que nos tornamos CRISTÃOS, mas tal fato ocorre pela AÇÃO DE DEUS em sua Igreja. De forma análoga o LAVA PÉS nos remete ao SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO (1ª Jo. 1,8-10), no qual mesmo sendo BATIZADO continuamos a pecar, e desta feita, necessitamos ser PURIFICADOS, pois a culpa não pode infectar a ALMA, necessita-se de limpeza, de LUZ. Assim, LAVAR OS PÉS significa purificar os pecados, e assim, favorecer a nossa COMUNHÃO convival com DEUS. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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