quarta-feira, 18 de novembro de 2015

A LUTA FINAL! O SENTIDO REAL DO SER E DO VIVER (CONCLUSÃO)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Continuando a História do DIÁRIO DE UM MOCHILEIRO: "E lá estava o cavaleiro, postado em sua vala, que lhe concedia minutos de proteção. Pensativo, buscando respostas concretas de como deveria atuar contra o número avantajado de inimigos, sem muitas armas, reservas em sua aljava eram restritas, e para piorar, vinham-lhe vozes perturbadoras que ecoavam ferozmente em sua mente e coração, blasfemando que seria sua morte naquele instante, e mais, que nada que fizesse poderia lhe garantir algo, e que o único resultado seria sua plena DERROTA. Queria não dar ouvidos as vozes, mas diante de tudo que lhe rodeava, começava a dar uma certa concordância, e que a vitória estava cada vez mais longe. Começava a correr lágrimas, e elas embaçavam sua vista, e não podia acontecer, pois dependeria delas para buscar mais tempo de sobrevivência, para mirar bem alguns inimigos e poder diminuir o seu quantitativo. Pensava em diversas decisões que poderiam ter sido feitas, e que os resultados poderiam ter-lhe colocado em outro momento e distante desta situação tão negativa. SIM! PODERIA! Mas, de repente, veio um pensamento: QUE ADIANTA FICAR RESMUNGANDO E CHORANDO PELO NÃO EFETIVADO OU ACONTECIDO? QUAL O GANHO REAL PARA APENAS FICAR PENSANDO EM TUDO QUE NÃO CORRETAMENTE DECIDIDO? CONTINUA A REFLEXÃO!!!


Os inimigos ainda permanecem a sua espreita, e ficar parado pensando nenhum ganho lhe traria. MAS O QUE FAZER? COMO FAZER? AONDE CHEGAR? Muitas, enormes questões que não teriam respostas prontas. Sua alma sofria, lembrava-se de muitas palavras, consideradas amigas, algumas, até irmãs, de que nunca seria deixado de lado, que permaneceriam ao seu lado, custe o que custar, era como uma fita de um filme, que passava diante de seus olhos, de repente via que flechas caiam perto de si, e como um estalo acordou de um sonho e retornava para seu CONCRETO 'PESADELO'. NÃO HAVIA NINGUÉM, e ao se questionar: QUEM VOCÊ É? O Cavaleiro até dizia o mesmo: "EU SOU UM NINGUÉM!". Quase, ao ouvir tudo isto, parava em si, e estaria lá na cova a espera de sua final morte. PARA QUE LUTAR? POR QUE LUTAR? "APENAS LUTE", ouviu uma voz no fundo, e começou a rir, quase que zombando do teor desta voz. Porém, como de repente, começou a refleti-la, a perceber que seus inimigos sabem que o Cavaleiro estava esperando alguma coisa acontecer, que talvez nada pudesse fazer, estivessem vangloriando de sua hegemonia numérica, e não esperavam mais nada do Cavaleiro. O que eles não esperam é a reação pura e simples. Bem, morrer é a condição mais que concreta, mas o 'COMO' será algo que esta na minha condição ainda, disse o Cavaleiro para si mesmo. Se vai acabar tudo, que acabe com dignidade e com muita luta, NÃO IREI SOZINHO, até onde puder irei dar o que tenho de 'MELHOR': "MINHA VIDA". E novamente veio uma nova rajada de flechas envenenadas, mas, do nada um vulto saia de uma cova, armado com arco e flechas, e saia a atirar certeiramente, e alguns inimigos logo caiam desfalecidos. Muitos não acreditavam, espantados pois não compreendiam a atitude nunca sensata em ir diretamente ao perigo. ERA ILÓGICO. LOUCURA PLENA. O Cavaleiro ia avançando, e cada vez mais seus inimigos dobravam suas pernas, pois seus tiros eram certeiros. Tudo era rápido demais para se pensar em algo, apenas AÇÃO, pura e concreta. Alguns algozes até atiravam suas flechas, mas passavam longe do alvo que não era estático, e o Cavaleiro chegava e lançava a sua e acertava. Na mente do Cavaleiro só tinha um sentido, não era SOBREVIVER, mas DAR VALOR A SUA VIDA neste instante. Muitos caiam de forma grotesca, e alguns admirados pela atitude inóspita do Cavaleiro saiam em fuga, com medo, não era um Homem comum, existia algo a mais. Outros eram desnorteados pelas pontas de metal que lhes atravessavam suas carnes em pontos mortais, ELE não errava. Acabaram-se as flechas do Cavaleiro, agora a luta seria corpo a corpo, pegou sua espada e ia ao encontro dos inimigos mais próximos, os arcos inimigos lançavam tais flechas envenenadas, algumas passavam perto, outras eram desviadas pela boa espada de metal, talvez uma ou duas tinham acertado de raspão, e agora sentia o efeito do veneno que contia nelas. Mas, POR QUE PARAR? Ia a frente, os inimigos se espantavam ainda mais, alguns deixaram seus arcos e pegavam suas espadas e iam ao encontro do Cavaleiro. Era cômico, pois agora os inimigos acertavam seus companheiros também, afora os que eram trucidados pela espado do Cavaleiro. Quem olhava em seus olhos viam chamas, de raiva, dor, ira, de muitos sentimentos, e era assustador. Existia algo a mais, uma força além do normal, e talvez nada pudesse parar, mesmo sendo impossível. O lugar já povoava de corpos inimigos ao chão e muitos saiam correndo de pavor exatamente porque olharam nos olhos do Cavaleiro. Este ia em direção de grupos de inimigos que atingiam outros e quando viam sendo atacados pela espada do Cavaleiros. O terror imperava, não era humano a situação. Porém, quando pudesse achar que conseguiria a 'VITÓRIA' impossivelmente conquistada, começou a sentir uma fraqueza no corpo, era o veneno reagindo. Agora, sua reação acabava diminuindo, e neste instante, outras flechas lhe atingiam, outros golpes de espada também lhe acertavam. As forças estavam sendo diminuídas, a própria espada parecia ter um peso avassalador, mas o que importa? Tem de se dar valor a vida. E o Cavaleiro ia a frente e se lançava diante de todos os inimigos. O rosto estava envolvido pelo próprio sangue e junto dos inimigos, não se dava mais descrever a face do Cavaleiro, até turvavam sua vista. As vestes estavam rasgadas pelas espadas e flechas inimigas, espantado chegou a limpar e tirar o excesso de seu rosto para poder ver mais, muitos dos golpes eram instintivos, nada de razões ou pensamentos, apenas coletava pelos instintivos naturais e respondia com violência. Quando deu por si, viu que não existia mais inimigos, muitos estavam caídos ao chão, os outros se dirigiam para longe com medo terrível, e tinham largados suas próprias armas. O impossível tinha acontecido! COMO? Nem se pode descrever, mas tinha alcançado o que era inimaginável. Tinha derrotado todos os inimigos, e a primeira premissa era viver, mas tinha conseguido? Tinha vencido os inimigos materiais, todos eles, mas o invisível o estava abalando. Esgotado pelos esforços humanos, e pela força do veneno, se acostou em uma árvore, já não podia ficar de pé, tinha gasto todas as suas reservas nas lutas corporais desproporcionais, mas este inimigo lhe atingia onde não podia mais lutar. Começava a dor, tinha dificuldade no respirar, o coração batia devagar, era questão do tempo. Que lástima, ganhou de muitos e acaba perdendo pelo que não lhe tinha atingido diretamente? Olhou para o alto e disse: FIZ VALER MINHA EXISTÊNCIA, LUTEI BRAVAMENTE, E ME LANCEI CONTRA TODOS OS QUE SE OPUNHAM, SEM MEDO. FUI A FRENTE. AGORA NÃO HÁ COMO VOLTAR ATRÁS! SIM, o veneno da INVEJA, DAS MENTIRAS, E DOS JULGAMENTOS estes estavam ganhando e retirando a essência de vida do Cavaleiro. Bem, neste instante, agarrado a espada, não mais se via movimento, e o bom Cavaleiro tinha-se ido, não mais habitava estas terras. PARA ONDE FOI? SOMENTE OS CÉUS PODERÃO DAR ESTA RESPOSTA. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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