terça-feira, 15 de dezembro de 2015

CIC - 2ª PARTE - 2ª SEÇÃO - CAP. 2º SACRAMENTOS DA CURA) - ART. 5º (UNÇÃO DOS ENFERMOS - CONCLUSÃO)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Dando continuidade ao Sacramento da UNÇÃO DOS ENFERMOS (art. 5º), abordaremos: 1) QUEM RECEBE E O ADMINISTRA; 2) SUA CELEBRAÇÃO; 3) SEUS EFEITOS e 4) O VIÁTICOA UNÇÃO dos ENFERMOS "não é sacramento só dos que estão prestes a morrer". Por isso, o tempo oportuno para a receber é certamente quando o fiel começa, por doença ou por velhice, a estar em perigo de morteSe um doente que recebeu a Unção recupera a saúde, pode, em caso de nova enfermidade grave, receber outra vez este sacramento. No decurso da mesma doença, este sacramento pode ser repetido se o mal se agrava. É conveniente receber a Unção dos Enfermos antes duma operação cirúrgica importante. E o mesmo se diga a respeito das pessoas de idade, cuja fragilidade se acentuaSó os sacerdotes (bispos e presbíteros) são ministros da Unção dos Enfermos. É dever dos pastores instruir os fiéis acerca dos benefícios deste sacramento. Devem os doentes se prepararem para o receber, com a ajuda do seu pastor e de toda a comunidade eclesial. A UNÇÃO dos ENFERMOS é uma celebração litúrgica e comunitária (família, hospital ou igreja - um doente ou vários). Melhor que seja celebrada durante a Eucaristia, podendo, ainda, ser precedida pelo sacramento da Penitência e seguida pelo da Eucaristia. CONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!


Sua celebração é feita com a Palavra e o sacramento (inseparáveis). A liturgia da Palavra, precedida do ato penitenciai, abre a celebração, exatamente para despertar a fé do doente e da comunidade. Segue-se assim: a) Os presbíteros da Igreja impõem, em silêncio, as mãos sobre os enfermos; rezam por eles na fé da Igreja; b) A Epiclese é própria deste sacramento, conferindo a unção com óleo, benzido, se possível, pelo bispo (dom particular do ESPÍRITO SANTO). A primeira graça deste sacramento é o RECONFORTO (paz e coragem) para vencer as dificuldades próprias do estado de doença grave ou da fragilidade da velhice. Esta GRAÇA é um DOM do ESPÍRITO SANTO, que renova a confiança e a fé em DEUS, e dá força contra as tentações do Maligno (desânimo e da angústia da morte). Neste sacramento, o enfermo recebe a força e o dom de se unir mais intimamente à paixão de Cristo, e assim, o sofrimento recebe um sentido novo: transforma-se em participação na obra salvífica de Jesus. Ao celebrar este sacramento, a Igreja intercede pelo bem do doente, e este, contribui para a santificação da Igreja. Portanto, este Sacramento serve tanto aos que sofrem de doenças e enfermidades graves, como também, aos que estão prestes a deixar esta vida (in exitu vitae constituti - sacramentum exeuntium – sacramento dos que partem). A Unção dos Enfermos completa a nossa conformação com a morte e ressurreição de CRISTO. Leva à perfeição as unções santas que marcam toda a vida cristã (Batismo, Confirmação). Por fim, àqueles que vão deixar esta vida, a Igreja oferece-lhes, além da Unção dos Enfermos, a Eucaristia como viático: "... Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna: e Eu ressuscitá-lo‑ei no último dia ..." (Jo. 6, 54). A Eucaristia é aqui sacramento da passagem da morte para a vida. Assim, a Penitência, a Santa Unção e a Eucaristia, como viático, constituem "os sacramentos que preparam a entrada na Pátria". Desta forma, concluimos os SACRAMENTOS DE CURA. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.
 

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