sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

QUARESMA, PRIMAVERA DA ALMA!


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORABENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. O conteúdo deste post vem em auxílio de uma reflexão do período que a ECLESIA nos pede para experimentarmos. QUARESMA. Neste período litúrgico dos QUARENTA DIAS em que a Igreja se prepara para as celebrações PASCAIS. Em certo livro de espiritualidade sobre este tempo litúrgico que se intitulava: "Quaresma, primavera da alma". Justamente, nos países do hemisfério norte (inclusive Israel), a Quaresma coincide com a estação primaveril e isto tem um sentido profundoPor quarenta dias e quarenta noites, DEUS fez cair o dilúvio sobre a terra (cf. Gn 7,12). Por quarenta dias e quarenta noites, Moisés ficou no cimo do Sinai para receber de DEUS a LEI (cf. Ex 24,18). Por quarenta anos, o povo de Israel se fez peregrino pelo deserto sinaítico até entrar na Terra Prometida. Por quarenta dias e quarenta noites, JESUS ficou em jejum no deserto e depois foi tentado pelo demônio no deserto (cf. Mt 4, 2). Podemos entrever algo de importante a partir destes eventos sagrados. Se bem os observamos, eles estão inseridos num contexto de Aliança. CONTINUA FORMAÇÃO PESSOAL!!!

O Dilúvio tem como finalidade a purificação da humanidade e um novo nascimento a partir da aliança com Noé. A estada de Moisés no alto do Monte determina a recepção das cláusulas (o Decálogo) da aliança do Sinai. O longo caminho pelo deserto é o percurso para receber a promessa da aliança com IAHWEH. E o período que JESUS passou no deserto prepara a sua vida pública que desembocará no Mistério Pascal, realização definitiva da Nova Aliança.
Portanto, o número quarenta nas Sagradas Escrituras evoca uma preparação a um grande evento salvífico de DEUS pela humanidade. Ou melhor, ele indica um caminho, um itinerário para a celebração de uma aliança sagrada. E a quaresma, dentro desta tradição bíblica e da tradição litúrgica da Igreja, alcança o seu pleno significado. Ela se compõe de quarenta dias que nos colocam às portas de um Encontro. O único encontro que sacia o coração humano, que preenche os seus anseios mais recônditos. O único encontro que procuramos com nossos desejos, às vezes desnorteados, e com nossos ideais, às vezes tão ilusórios. A Quaresma nos coloca às portas de um Encontro pessoal com a Nova Aliança. Um Encontro com Ele: o Ressuscitado. "Eis que subimos a Jerusalém" (Mc 10, 33). Mediante estas palavras o Senhor convida aos discípulos a percorrer com ELE o caminho que partindo da Galiléia conduz até o lugar onde se consumará sua missão redentora. Este caminho a Jerusalém, que os Evangelistas apresentam como ponto culminante do itinerário terreno de JESUS, constitui o modelo de vida do cristão, comprometido a seguir o Mestre no caminho da CRUZ. CRISTO, também, dirige este mesmo convite de "subir a Jerusalém" aos homens e mulheres de hoje. E o faz com particular força neste tempo de Quaresma, favorável para converter-se e encontrar a plena comunhão com ELE, participando intimamente do mistério de sua morte e ressurreição. Portanto, a Quaresma representa para os fiéis a ocasião propícia para uma profunda revisão de vida. No mundo contemporâneo, junto a generosos testemunhos do Evangelho, não faltam batizados que, frente a exigente chamada para empreender a "subida a Jerusalém", adotam uma posição de indiferença e, às vezes, também de aberta resistência. São situações nas quais a experiência da oração se vive de maneira bastante superficial, de modo que a palavra de DEUS não incide sobre a existência. Muitos consideram insignificante o mesmo Sacramento da Penitência e a Celebração EUCARÍSTICA do domingo simplesmente um dever que deve ser cumprido. Como acolher a chamada a conversão que JESUS nos dirige também nesta Quaresma? Como efetivar uma séria mudança de vida? É necessário, antes de tudo, abrir o coração às tocantes mensagens da liturgia. O período que prepara a Páscoa representa um providencial dom do Senhor e uma preciosa possibilidade de aproximar-se dEle, voltando-se para si mesmo e ouvir seus conselhos interiores. Existem cristãos que acreditam poder prescindir deste constante esforço espiritual, porque não estão atentos a urgência de confrontar-se com a verdade do Evangelho. Eles tentam esvaziar e tornar inócuas, para que não turbem sua maneira da viver, palavras como: "Amar a vossos inimigos, fazer bem aos que lhe odeiam" (Lc 6, 27). Tais palavras, para estas pessoas, resultam em dificuldade de aceitar e de traduzir em comportamentos coerentes de vida. De fato, são palavras que, se levadas a sério, obrigam a uma radical conversão. Ao contrário, quando se está ofendido e ferido, se está tentado ceder aos mecanismos psicológicos de auto compaixão e de vingança, ignorando o convite de JESUS de amar ao próprio inimigo. Sem dúvida, os sucessos humanos de cada dia trazem a luz, com grande evidência, como o perdão e a reconciliação são imprescindíveis para levar a cabo uma real renovação pessoal e social. Isto vale nas relaciones interpessoais, mas também nas relações entre as comunidades e entre as nações. Em próximo texto concluiremos este introito sobre a "QUARESMA". QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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