domingo, 14 de fevereiro de 2016

QUARESMA, PRIMAVERA DA ALMA (CONCLUSÃO)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORABENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Dando continuidade ao post anterior sobre a QUARESMA, observamos, atualmente, numerosos e trágicos conflitos que afligem a humanidade, talvez causados também por mal-entendidas questões religiosas, têm feito que profundos fossos de ódio e de violência surgissem entre povos e povos. Em algumas ocasiões, isto se tem dado entre grupos e facções de uma mesma nação. De fato, ás vezes assistimos com um doloroso sentimento de impotência, o reflorescer de conflitos que acreditávamos definitivamente superados e se tem a impressão que alguns povos vivem enredados numa espiral de violência interminável, que continuará a fazer vítimas, sem uma concreta perspectiva de solução. E aqueles que mais almejam a paz, que se elevam de todas as partes do mundo, resulta ineficazes: o compromisso necessário para encaminhar a concórdia desejada não logra êxito. O único caminho da paz é o PERDÃOCONTINUA FORMAÇÃO PESSOAL!!


Aceitar e oferecer o perdão torna possível uma nova qualidade de relações entre os homens, interrompe a espiral de ódio e de vingança, e rompe as cadeias do mal que aflige o coração dos oponentes. Para as nações em busca de reconciliação e para quantos esperam uma coexistência pacífica entre os indivíduos e povos, não existe outro caminho que não este: o perdão recebido e oferecido. "Amai a vossos inimigos e rogai pelos que lhes perseguem, para que sejais filhos de vosso Pai celestial, que faz nascer o sol sobre bons maus e, e faz chover sobre justos e injustos!" (Mt. 5, 44-45). Amar a quem nos tem ofendido desarma o adversário e pode inclusive transformar um campo de batalha num lugar de cooperação solidáriaEste é um desafio que concerne a cada indivíduo. Afeta, de maneira especial, as famílias. Não é fácil converter-se ao perdão e a reconciliação. Reconciliar-se pode resultar num problema quando na origem encontramos nossa própria culpa. Se ao contrário a culpa for do outro, reconciliar-se puder inclusive ser visto como uma humilhação irrazoável. Para dar semelhante passo é necessário um caminho interior de Conversão; é preciso a coragem da humilde, obediência aos ensinamentos de JESUS. Não só quem provoca a inimizade, mas também quem a padece deve buscar a reconciliação (cf. Mt 5, 23-24). O cristão deve promover a paz ainda quando se sinta vítima daqueles que lhes tem ofendido golpeado injustamente. CRISTO espera que o discípulo o siga, cooperando de tal maneira na redenção do irmão. Em nosso tempo, o perdão aparece principalmente como dimensão necessária para uma autêntica renovação social e para a consolidação da paz no mundo. A Igreja, anunciando o perdão e o amor aos inimigos, está consciente de introduzir no patrimônio espiritual de toda a humanidade uma nova forma de relacionar-se com os demais, uma forma certamente difícil, mas rica em esperança. "A caridade não leva em conta o mal" (1ª Cor. 13,5). Nesta expressão da primeira Epístola aos Coríntios, Paulo recorda que o perdão é uma das formas mais elevadas do exercício da caridade. O período QUARESMAL representa um tempo propício para se aprofundar mais sobre a importância desta verdade. Mediante o Sacramento da Reconciliação, o PAI nos concede em CRISTO seu perdão e isto nos impulsiona a viver na caridade, considerando o outro não como um inimigo, e sim como um irmão. Com tal direcionamento, creio que possamos VIVENCIAR UMA EXPERIÊNCIA GENUÍNA NESTA QUARESMA, de resgate de almas para DEUS. REFLITAMOS E EXPERIMENTEMOS A QUARESMA, ou seja, nossos QUARENTA DIAS NO DESERTO. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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