sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

CONHECER A SI MESMO (RB 31,17)

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! Caríssimos Irmãos, neste momento daremos continuidade a formação sobre a LIDERANÇA, utilizando-se do conteúdo do meu Livro: "MANUAL DO LÍDER SERVIDOR". Neste contexto esclareceremos que antes de liderar as pessoas, o Líder deve coordenar a si mesmo. Sempre encontramos pessoas, que auto-denominam de líderes, porém, não passam da figura de gerência. Sabe-se que lidera-se PESSOAS, e gerencia-se COISAS. Tentaremos, de forma breve colocar a necessidade de 'Conhecer a si", como ponto de partida para uma boa Liderança. Que o ESPÍRITO SANTO nos guie nesta empreitada.

Afirma-se, com consciência, de que em uma liderança concreta, o Líder deve possuir o mínimo cuidado com o próximo, mas, antes de tudo, ter o cuidado consigo, para o bom desempenho com o grupo. Por que se tem a ciência de que a procura dos Líderes ocorre devida a origem de sua própria personalidade, e não pelo status que possui, por saberem que a pessoa que as lidera sempre estará um pouco à sua frente. Então os instrumentos eficazes de liderança são: irradiação e a função de modelo. Observemos:

Comenta S. Bento em sua Regra (31): “Se a comunidade for numerosa, sejam-lhe dados auxiliares (1) com a ajuda dos quais cumpra (2 e 3), com o espírito em paz, o ofício que lhe foi confiado”.

1) Distribuir tarefas: Deve-se possuir uma consciência acerca de suas forças, ter em mente a noção de cuidado próprio, não exigir demasiadamente de si próprio, caso contrário pode favorecer um desequilíbrio interno, gerando conflitos individuais e comunitários. O exaurir forças será associado e contextualizado com reivindicações, como exemplo, a expectativa de agradecimento ou do desejo de engajamento da comunidade com o mesmo ímpeto, que geram amargura quando não ocorrem, e o trabalho será um meio de exercer censuras as pessoas e provocar mais sentimentos de culpa, nunca servido a coletividade. Aqui ocorre depressão e paralisia. Uma liderança que não se pode criticar não é nenhum guia. Não segue a frente, mas esconde-se por detrás do muro do trabalho e de sua sensibilidade.

2) Ser Sereno : Ninguém deve agir sozinho em sua necessidade, não depender só de si, mas ter colaboradores suficientes que o ajudem a carregar as responsabilidades. Aqui existe a visão de equipe (núcleo), onde o apoio é mútuo, são decisões de conjunto. Nisto realiza-se o trabalho sereno . Então, o Liderar é manter os pólos opostos em equilíbrio (amor e agressão; trabalho e lazer; determinação e suavidade).

3) Ter Pureza de coração : Para atingir este estado nos é necessário percorrer um caminho espiritual, que é baseado no lidar com os afetos mais íntimos. O ter bom ânimo, o estar bem com sua natureza é um estado denominado de “Apatheia” , que possui significado de um estado de reconhecimento inicial das paixões, e da utilização destas energias geradas por elas para alcançar a DEUS, atingindo a paz desejada, não sendo conduzida por elas, mas aplacadas e úteis para o novo intento. Então os objetivos não são contaminados com segundas intenções, agindo pelo amor puro, tornamos permeáveis a deus, sendo o meio de alcançar este objetivo é a vivência da comunidade.

4) Ser Contemplativo: O caminho para a paz interior passa pela contemplação, onde se alcança o espaço do próprio DEUS, que é o espaço em que o próprio DEUS habita em nós. Neste espaço as turbulências exteriores e interiores não possuem acesso, sendo importante para o Líder, no início do dia, buscar a meditação perante JESUS para que possa conduzir a este espaço, nada e nem ninguém pode me alcançar neste espaço, não posso ser ferido, sou livre do poder das pessoas, de reivindicações, julgamentos e condenações. Não alcançando este espaço e deixando-me envolver pelos conflitos, não poderei os entender e tão pouco, reagir adequadamente.










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