sábado, 15 de janeiro de 2011

Contemplação: a busca da beleza divina (CONCLUSÃO)

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! Estamo no término do primeiro Tema desta formação pessoal. Que você possa tirar proveito do conteúdo, que te auxilie na verdadeira busca de um caminho a seguir.
Possamos visualizar tal situação: Nascer em uma manjedoura, ser perseguido aos dois anos de idade, passar um bom período de sua fragilidade humana em cima de um burrinho, passando calor e frio no deserto, para depois se encontrar com pessoas de linguagens e culturas diferentes da sua. Por este motivo, durante sua adolescência ter ajudar seu pai adotivo, ‘José’. Cortando madeiras para produzir utensílios caseiros, desgastando suas forças de garoto carregando toras de madeiras, durante o calor do dia, talvez, já treinando o seu ombro para carregar uma única tora de madeira. Suas mãos, talvez, tenham ficado com calos e extenuamente machucadas quando tentava lapidá-las, dando-lhes forma ideal. A dor nos olhos, machucados pelas gotas de suor que ardiam constantemente, a pele ressecada, as feridas abertas, talvez um auto-treinamento para o deveria, num futuro próximo, acontecer. Por tudo, um jovem sem quaisquer privilégio social.
Por todas as dificuldades e estímulos estressantes, o que simplesmente originou em sua personalidade fora a capacidade de ser dócil e sereno, paciente e tolerante, e lógico, altamente inteligente, pois tinha se tornado um Homem sábio, pois tinha sabido experimentar a sua vida. E você? Já experimentou a sua?
JESUS CRISTO possuía uma sensibilidade rica, apesar de todo os trabalhos pesados e das suas perseguições, tinha uma capacidade de observação espetacular, não perdia nada e nem ninguém. Enquanto lapidava as toras, analisava as personalidades das pessoas ao seu redor, bem como constituía sua inteligência em desvendar e solucionar questões e situações conflitantes. Ao penetrar no cerne das madeiras, Ele aprendia atravessar os porões da emoção humana.
JESUS estava sendo trabalhado, na sua própria vida, para ser escultor de personalidade e artesão de inteligência na universidade da vida. Foi experimentando a vida, observando-a, contemplando-a, que se tornaram apaixonado e orgulhoso da nossa humanidade, isto comprovado pelo simples fato de sentir-se bem ao pronunciar: “Filho do Homem”.
Imagine, enquanto o nosso Mestre, e que fique claro, Ele o era e ainda o é, golpeava os pregos com seu martelo, exercitava seus pensamentos, em que cada batia favorecia analise de eventos da vida, e fitava as coisas mais simples e as privilegiava. O resultado fora a expressão de uma inteligência sem comparação e de uma oratória sem padrões. Poderíamos mencionar, na gíria jovem, ‘é o Cara’. Todos sabiam de sua capacidade inigualável, e ficando esperando e escutando suas palavras, pois eram cativantes suas idéias. Até mesmo seus adversários eram cativados e maravilhados com seus discursos, nisto sucedeu que seu prestígio começou a crescer. E aí? Veio-lhe a fama natural.
Disto sobrevieram dois tipos de provas para CRISTO, pois o assedio e as atividades tinham-se multiplicado. E quais as suas técnicas de superação?

a) Equilibrou o tempo, dando prioridade para as pessoas e para si mesmo, também;

b) Buscou, sempre, preservar a simplicidade e a sensibilidade.

Enquanto muitos insistem em procurar eventos, prestígios e atividades, JESUS buscou o topo da saúde psíquica, por ser extremamente sensível, com os outros e consigo mesmo. Enquanto muitos queriam milagres, ELE desvendou que o maior milagre é saber desvendar a simplicidade de todas as coisas e de todas as pessoas. Um de suas grandes qualidades era a de achar tempo para fazer de pequenas coisas da vida um espetáculo aos seus olhos. E você? Medite a passagem dos lírios do vale e dos pássaros no campo, daquela parte do evangelho que menciona: “(...) buscai em primeiro lugar o REINO de DEUS, (...)”.
Pelo exposto podemos definir a contemplação como:

1) Fazer das pequenas coisas da vida uma real beleza aos olhos;

2) Saber vivenciar o momento mágico de uma situação;

3) Entender que as gotas da chuva irrigam as flores e as gotas das lágrimas irrigam a vida;

4) Saber saborear todas as coisas simples que nos rodeiam;

5) Buscar enxergar o que as imagens não nos revelam em si e perceber os segredos que o som não nos revela;

6) Olhar com o coração;

7) Buscar a aprender a possuir a real riqueza que se encontram nas pessoas;

8) Viver na suavidade, mesmo estando sobrecarregado de responsabilidades;

9) Saber amar e enamorar-se com sua vida, abraçar crianças, escutar os mais sábios, partilhar com os amigos, ler bons livros, libertar a criatividade, ouvir uma boa música, enfim, navegar no mar da emoção.



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