terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Mc. 1, 21b-28

GRAÇA E PAZ! Continuamos peregrinando sobre os ventos do Evangelho de Marcos. A narrativa coloca: "ENSINAVA COMO QUEM TEM AUTORIDADE". JESUS se encontra com seus Discípulos, que foram chamados anteriormente, exatamente no dia mais especial para os Judeus, ou seja, o SÁBADO, dia do Senhor para eles. A perspectiva do momento releva exatamente a vida comum de JESUS em Cafarnaum, especialmente nos Sábados. O ambiente apresentado neste episódio conota um valor particular. Aqui, a ação de JESUS manifesta a primeira confrontação com o reino do mal que escravizavam o homem, e consequentemente, a sua vitória. Aqui unem-se ensinamento e milagre. ao presenciar, in fact, estes episódios o povo passa a admirá-lo de forma estupefada, e já origina o seu círuculo amplo de seguidores íntimos.
O ambiente é Carfanaum, que já será o centro de suas operações. Marcos faz questão de demonstrar que JESUS respeita as instituições vigentes, por isto a menção do SÁBADO, e se aproveita delas para começar a sua missão. Os primeiros vesículos demonstram que o conteúdo do seus ensinamentos causavam admiração e perplexidade. Estes sentimentos derivavam da forma que ensinava, não como simples repetidor de tradições (Mc. 7,3), ou dos mestres que o precederam, mas como fonte autorizada: "... Farei brilhar meu ensinamento como a aurora, para que ilumine as distâncias. (Eclo. 24,31)". Disto origina as comparações, exatamente entre as tradições humanas e a forma peculiar da autoridade exibida por este novo Mestre.
Prosseguindo o contexto, observa-se que no mesmo ambiente habitual em que JESUS exercia sua atividade, Marcos acrescenta a figura de um Homem possuído. Veja-se bem, em um local em que prestava culto a Santidade de DEUS, ficam em lados opostos aquele que é Santo (CONSAGRADO) e o que é o mal, duas faces antagônicas, forças contrárias. O diálogo nas intervenções de cada figura esclarece algo que misterioso.
Para o entendimento judaíco o NOME tinha  valor imensurável, e mencionar que tinha conhecimento sobre o nome de alguém denotava PODER ABSOLUTO sobre sua vida. Disto entende-se que o espírito imundo pronuncia o nome de CRISTO, bem como os títulos proferidos (SANTO DE DEUS), como forma de apresentar aos presentes a capacidade de dominação e poder ou a contragosto o seu reconhecimento, como o vencido reconhece o vencedor (2ª Mc. 9,12). Traduzindo-se que a proclamação do nome tinha um intuito de demonstar a sua superioridade. Porém, JESUS manifesta a autoridade admirida por tantos, não dá explicações, apenas lhe dá uma ORDEM, manda-lhe 'calar', impõe-lhe o silêncio, o que demonstra aos presentes a habilidade de dominar os espíritos imundos, que para os Judeus, eram as causas de todas as mazelas humanas.
O texto nos faz refletir exatamente a diferença crucial entre o ensinamento de CRISTO e daqueles que se arrogavam os detentores dos ensinamentos divinos (Escribas, Mestres da lei, etc.). Entre a verdadeira obra daquele que era guiado pelo ESPÍRITO de DEUS, e dos chefes do seu povo. Esta diferença já se perfazia antes mesmos das manifestações poderosas de CRISTO. Quanto mais na demonstração de seu poder contra os espíritos imundos. Este fato apenas atestou a grandeza de sua autoridade, que tinha um reluz de divindade.
 Aqui fica-nos uma reflexão. A imagem de DEUS para cada um. Como é a sua Imagem de DEUS? Em que ela se baseia? Ensinamentos? Milagres? Queremos ter o domínio de DEUS em nossa vida? Queremos, realmente, que JESUS seja o SENHOR? Tenho escutado os ensinamentos, ou palavras, de DEUS para mim?
Observe que a autoridade sobre o mal começa quando nós, assim como CRISTO, não negocia com as trevas, não lhe dá qualquer explicação. APENAS ORDENA: CALA-TE!. Quantas vezes, infelizmente, ainda dialogamos com nossas trevas? Quantas vezes, colocamos excusas em fatos e ações que deveriam ser de nossa única responsabilidade? Neste TC, precisamos aprender a efetivar em nosso coração um SILÊNCIO profundo. Como JESUS ordene aos teus pensamentos e sentimentos que se calem, para que você possa, verdadeiramente, escutar a voz de DEUS que te chama.
NUNCA SE ESQUEÇA. ESTA VOZ SEMPRE TE DIRÁ: "TU ÉS MEU(MINHA) FILHO(A) AMADO(A), SOBRE O QUEL ME REGOJIZO." DEUS VOS ABENÇOE.

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