sábado, 22 de janeiro de 2011

MC. 3, 20-21

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! No contexto desta passagem de Marcos NECESSITAMOS observar os detalhes. Pois ela parece-nos pouco expressiva, em tamanho e conteúdo. Vemos JESUS retornar para o seu ponto de apoio. Já discutimos isto em outro artigo (Modelos de Liderança). A casa em questão é a de Pedro, e tem sentido paralelo com a constituição futura da própria Igreja. Segundo ponto, é que a multidão percorre os mesmos passos de CRISTO, ou seja, ELE é seguido de perto pelo povo. Enquanto os próprios familiares tomam atitude desencorajadora para sua missão. O Rhema é "OS PARENTES DE JESUS DIZIAM QUE ESTAVA FORA DE SI".
Parentes, essencialmente, são os consaguineos. Porém, poder-se-ia dizer, segundo uma exegese coerente, tais pessoas vão além dos familiares, pois sua atitude contrariam o texto seguinte dos familiares de JESUS (Ves. 31-35). Poderiam ser as pessoas do seu povoado, que o tinham visto o seu desenvolvimento e crescimento, ou seja, tinham participado de sua vida. O fato determinante será sua afirmação: "... Não há profeta sem honra, exceto em sua pátria, em sua parentela e em sua casa ..." (Mc. 6,4). O que se vê é que as atividades extenuantes e afirmações misteriosas sobre a entrega total na vontade de DEUS, causam preocupação em diversos aspectos de saúde, de honra familiar, ou seja, todo um somatório de perdas materiais e sociais que as atitudes missionárias em prol do Reino podem, de início, concretizar. As mudanças, conversão e responsabilidade, atordoam a todos que tinham uma prévia imagem relativa de nossa vida. Todo este fato, poderá acaretar que tais pessoas irão ao nosso encontro não para reconhecer a beleza da mudança, mas, do contrário, dissuadir-nos a deixar tudo isto e voltar-nos as origens. Ai esta o preço a ser assumido, se somos capazes de ouvir a voz de nossos chamados, a ruptura dos laços naturais deve ser devidamente analizada para que a missão, por nós desempenhada, possa ter característica radical e concreta.
O que se observa primeiramente uma resistência que se infiltra na família (Zc. 13,3). O contexto real da situação é a INCOMPREENSÃO. Este fato, quando ocorrido dentro do seio familiar, causa grande sofrimento. As atitudes nos demonstram que nos são achegados, conhecem o nosso estilo de vida corrente, e, as vezes, não conseguem adaptar a nova figura adquirida pela conversão.
Tomam atitudes repressivas, procurando-nos dominar, impedir a atividade, talvez, questionam-nos e julgam que ocorre um delírio ou que não sabemos nos conter. Temem, muito mais, pela família ou vizinhaça, do que pela vida do missionário.
Podemos averiguar que as vocações ministeriais as vezes sofrem pressões excessivas, prioritariamente, dentro da própria família. Por isto a escolha para orientar a vida de forma decissivamente mais cristã, subssite uma dificuldade na disposição de romper os laços, principalmente familiares. O chamado é constituído de Mistério, que só poderá ser compreendido integralmente, se pudermos, antes de tudo, escutar dentro do nosso coração. Existirão muitas vozes, porém, a voz concreta da felicidade na escolha de sua vida, estar impregnada em tua alma, não fora dela. JESUS é enfático, em RELAÇÃO AO VERDADEIRO CHAMADO: "... Aquele que ama pai ou mãe masi do que a mim, não é digno de mim ..." (Mt. 10, 37).
REFLEXÃO: VOCÊ TEM ESCUTADO O CHAMADO DO SENHOR EM TUA VIDA? VOCÊ JÁ SE DIRECIONOU PARA O DESERTO PARA PODER ESCUTAR UMA ÚNICA VOZ? QUANTAS VOZES RESSOAM EM TEU CORAÇÃO? VOCÊ PODE DISTINGUIR ESTA VERDADE?
Irmãos, por isto Marcos sempe coloca que depois das missões, era comum a CRISTO voltar-se para um locla deserto para ESCUTAR ao PAI. Para OUVIR uma só VOZ. AQUELE QUE CHAMA PARA VIDA. REFLITA. ESCUTE. VIVA. SEJE FELIZ. DEUS VOS ABENÇOE.

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