segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

IDENTIDADE DA RCC (Conclusão)

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! Caríssimos estamos para terminar esta formação sobre a IDENTIDADE de nosso Movimento Eclesial. Para completar o embasamento sobre a Identidade, iremos falar, de forma um pouco resumida sobre as duas outras colunas que compõe a essência do SER CARISMÁTICO. A PRÁTICA DOS CARISMAS e a VIVÊNCIA COMUNITÁRIA, sem o qual não se pode eficazmente dizer, SOU CARISMÁTICO. Vamos desabrochar o nosso conhecimento.
Em relação a Prática dos Carismas, podemos dizer que o dinamismo da efusão do Espírito de Deus na Renovação se manifesta em inúmeros frutos. Um deles compõe a trilogia que melhor nos identifica. Estamos falando dos carismas; precisamente, da prática dos carismas. Não trataremos simplesmente da aceitação dos dons do Espírito, mas sim de uma prática sensível, palpável, efetiva, real.
A identificação da Renovação pela prática dos carismas é tão veemente que dispensa maiores análises. Basta lembrar que o próprio nome com o qual nos designam, “carismáticos”, advém dessa prática.
Por isso podemos concluir este pensamento dizendo que a espiritualidade da Renovação Pentecostal Católica é profundamente marcada pelos carismas efusos, tanto que em muitos lugares do mundo ela é conhecida por Renovação Carismática Católica. A manifestação dos carismas atesta o nosso batismo no Espírito Santo, logo, podemos afirmar que o Batismo no Espírito Santo, acompanhado das manifestações dos sinais do Pentecostes prometidos por Jesus46 é, com certeza, nossa identidade. O Senhor ao renovar o nosso batismo em seu Espírito, nos impele a assumi-lo com todos os seus efeitos, inclusive os carismas.
Já em relação a prática da Vivência Comunitária, vamos enfatizar que é o terceiro elemento básico de nossa identidade, que existe também em outros movimentos. Há muito tempo que os focolarmnos levam avante o seu projeto de comunhão de vida. Também os cebianos lutam há dezenas de anos por suas comunidades eclesiais de base. O que existe de novo em nossas comunidades é que são carismáticas e têm nascido espontaneamente, conforme o sopro do Espírito.
Entre nós existem os grupos de oração, cujos elementos fundamentais os caracterizam como verdadeiras comunidades eclesiais. Outras duas espécies de comunidades ainda existem. Uma, reúne pessoas que se comprometem umas com as outras com mais arrojo do que nos grupos de oração. Partilham vários aspectos da vida com mais profundidade. Ajudam-se mutuamente em várias situações do viver humano, inclusive no financeiro, caso seja necessário. Estas são as comunidades de aliança.
A outra espécie de comunidade, denominada comunidade de vida, que tem nascido a partir de experiências pneumatológicas no seio da Renovação, podem se ligar à sua estrutura ou não. Caso optem por vida independente, permanecem conservando as graças pentecostais.
Nas comunidades de vida tudo é partilhado. Os bens pertencem a todos, comumente, incluindo o dinheiro.

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