segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

IDENTIDADE (Cap. 2º - OFENSIVA NACIONAL)

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! Caríssimos Irmãos, estamos adentrando no segundo capítulo do Módulo Básico IDENTIDADE. A temática é a Ofensiva Nacional, movimento oriundo na década de noventa, que intentava em RENOVAR OS CARISMAS no Movimento da RCC, e que ainda, repercute no nosso meio, ou deveria. Como sabemos, nosso DEUS não ata o homem a uma cadeia de fatalismo, entretanto planeja a sua salvação e o seu bem-viver. No plano de salvação existe muito a realizar. Tudo já está preparado para nós. Se aceitarmos, Ele nos revelará. Caso não aceitemos o seu plano, poderemos preparar outro, ou simplesmente seguir sem nenhum projeto. Ele respeitará nossa decisão. Às vezes até aceitamos o seu plano, mas o executamos à nossa maneira. Ele aceita isso também, todavia nos orienta conforme nossa fé, nosso discernimento e nossa capacidade auditiva espiritual consigam distinguir sua mão misteriosa a nos guiar.
Não é fácil acolher a direção divina em trabalhos pastorais nem em outras atividades humanas. De imediato duas dificuldades se impõem. A primeira vem de uma fé imperfeita que nos impede de ter intimidade com Jesus, por ser Ele invisível a olhos carnais. A segunda é gerada por uma cultura que rejeita qualquer interferência nas liberdades individuais. Imagine agora os efeitos maléficos dessas dificuldades em nossa vida, em nossas atividades pastorais! Para servir ao Pai em sua Obra é necessário fazer tudo em nome de Jesus, como se fosse Ele mesmo que estivesse fazendo. É que somos seus comissionados. Ele nos constituiu como seus procuradores. Como alguém poderia ser um bom procurador sem seguir fielmente as orientações de quem o envia?
O Senhor deseja nos orientar e o faz realmente. Quando acatamos suas decisões “procuramos partir certos de que Deus nos chama a pregar o Evangelho”. E quando estamos com Ele nosso trabalho é confirmado por seus sinais, da mesma forma que um outorgante ratifica os atos do seu procurador. Este é o grande segredo do êxito dos Apóstolos. No exemplo acima os evangelizadores, obedecendo ao Espírito Santo, chegaram a Filipos. Lá conheceram Lídia e sua família. Lá fundaram uma comunidade que muito agradou ao Senhor.

DEI VERBUM: 66. “(...) Todavia, embora a Revelação esteja terminada, não está explicitada por completo; caberá àfé cristã captar gradualmente todo seu alcance ao longo dos séculos.

No decurso dos séculos houve revelações denominadas ‘privadas’, e algumas delas têm sido reconhecidas pela autoridade da Igreja. Elas não pertencem, contudo, ao depósito da fé. A função delas não é ‘melhorar’ ou ‘completar’ a Revelação definitiva de Cristo, mas ajudar a viver dela com mais plenitude em uma determinada época da história. Guiado pelo Magistério da Igreja, o senso dos fiéis sabe discernir e acolher o que nessas revelações constitui um apelo autêntico de Cristo ou dos seus santos à Igreja.
A fé cristã não pode aceitar ‘revelações’ que pretendam ultrapassar ou corri gira Revelação da qual Cristo é a perfeição. Este é o caso de certas religiões não-cristãs e também de certas seitas recentes que se fundamentam em tais ‘revelações”.

PRINCÍPIOS DA OFENSIVA NACIONAL

São três os princípios da Ofensiva: unidade, identidade (falada anteriormente) e missão. Nos deteremos em duas: UNIDADE e MISSÃO.

a) UNIDADE

O princípio da unidade é fundamental. Dele jamais poderemos desistir. A ele nunca poderemos renunciar. A unidade deve ser buscada até a última gota de suor, até o último suspiro. A Bíblia contém muitas passagens fortes sobre ela, como as seguintes:

“Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco. Preciso conduzi-las também, e ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só pastor Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 10,16; 17,21).

“Todos os fiéis viviam unidos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e os seus bens, e dividiam-nos por todos, segundo a necessidade de cada um. Unidos de coração freqüentavam todos os dias o templo. Partiam o pão nas casas e tomavam a comida com alegria e sin geleza de coração, louvando a Deus e cativando a simpatia de todo o povo. E o Senhor cada dia lhes ajuntava outros que estavam a caminho da salvação. A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém dizia que eram suas as coisas que possuía, mas tudo entre eles era comum” (At 2,44-47; 4,32). Toda esta organização parece engolir a unidade. Onde está a unidade? A unidade deve estar onde sempre esteve, no coração de cada irmão que abraça, com a comunidade, a execução das tarefas planejadas para cumprir o mandato missionário de Jesus, materializado pelo Evangelista, quando recorda: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15).
Realizar as tarefas que visam ao cumprimento da missão é importantíssimo para construir a unidade. Cada tarefa que se cumpre é um tijolo que se assenta no edifício da unidade. Mas este tijolo necessita de cimento para não cair. O cimento do edifício da unidade é o ágape, aquele amor generoso, infinito. Miremos Jesus na cruz para abrirmos o coração a este ágape. Acolhamos do Espírito Santo o dom da caridade, príncipe dos carismas.

b) MISSÃO

O mandato missionário de Jesus é trazido pelos quatro Evangelhos, e expresso em Marcos e Mateus nas passagens de 16,15 e 28, 19-20, respectivamente. Quem até hoje não se sente tocado por essas palavras do Senhor:

“Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até ofim do mundo”.

Por isso faz-se oportuno relembrar que a missão da Renovação é a mesma da Igreja. E não poderia ser diferente, posto que ela é uma expressão da Igreja. A missão da Igreja se resume em cumprir o mandato missionário de Jesus, pois “é na evangelização que se concentra e se desenrola toda a missão da Igreja, cujo percurso histórico se faz sob a graça e ordem de Jesus Cristo: ‘Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura... Eis que estou convosco todos os dias até o fim do mundo’ (Mc 16,15; Mt 28,20). ‘Evangelizar — escreve Paulo VI — é a graça e a vocação própria da Igreja, a sua identidade mais profunda’ (sic.) (Christfldeles Laici, 33).”
A importância da missão se eleva quando a analisamos sob o princípio da unidade. Vemos isso nas seguintes palavras de Jesus: “Quem não está comigo está contra mim; e quem não ajunta comigo, espalha” (Mt 12,30).
Por evangelização entendem-se as funções proclamativa e catequética. Proclama-se a novidade da ressurreição, que confirma tudo o mais que se encontra na Sagrada Escritura. Prega-se a Boa Nova de forma metódica e ungida para facilitar o entendimento, pois “quando um homem ouve a palavra do Reino e não a entende, o Maligno vem e arranca o que foi semeado no seu coração” (Mt 13,19). Catequiza- se ensinando sistematicamente a doutrina do Ressuscitado 65 para formar a Igreja, Corpo de Cristo.
O plano missionário de Jesus pode ser resumido em quatro verbos: percorrer, proclamar, ensinar e curar. É realmente simples e fácil de ser executado. A Igreja primitiva o entendeu e executou. Se nós fizéssemos o mesmo, qual seria o resultado para a Igreja e para Cristo?PENSE E MEDITE SOBRE ISTO.

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