Mc. 8,1-10

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! BELO DIA!!! A beleza da criação nos empolga, quando abrimos os nossos sentidos para escutar, ver, ouvir, enfim, SENTIR  a DEUS em sua profundidade. Caríssimos Irmãos, continuemos a caminhar com MARCOS, nesta estrada que se chama JESUS. Hoje no conteúdo do Evangelho vemos o Rhema: "COMERAM E FICARAM SACIADOS". Inicialmente já observamos que os contextos de Marcos e Mateus diferem (mesma passagem) em alguns pontos. No texto que lemos, nos analisamos que a multidão que JESUS anuncia são de terras pagãs (diferente Mateus): '... da Decápole ..., de terras pagãs ...', o que nos induz que houve uma viagem (para longe), mesmo que a pequena distância. Marcos faz ressoar um diálogo, em que o foco principal é um estado pleno de compaixão do Mestre por esta multidão, que, no futuro, será pertença de seu povo. O sentido simbólico desta compaixão, é a mesma experimentada pela comunidade cristã, exatamente na doação do nosso PÃO MATERIAL e EUCARÍSTICO (Sl. 102,14; Is. 49,10).

Permanece o substancial que é a presença da comida abundante até a satisfação plena e sobrar. É amplo o fato em sua simbologia Eucarística, onde seu conteúdo faz-os lembrar a Formula Eucarística de BENÇÃO. Por maestria de seu escritor, podemos averiguar que existe uma unidade entre as contextos neste capítulo sete. Demonstra o aspecto do milagre em si (triplo), que se conecta com dois precedentes: Menina endemoniada e o Surdo-mudo. Quer fazer entender que a ação de CRISTO reflete a essência de DEUS, em que se sabe que do PAI apenas vem o bem (ELE faz bem). TAmbém assim, ELE dá de comer aos famintos (Sl. 107,9; Ne 9,15). Agora dispõe o Evangelista a figura simbólica dos sete pães e sete cestos, em comparação com os doze da primeira multiplicação. Existe um pressuposto da tradição da Igreja que o intuito neste segundo milagre de multiplicação é a expansão dos colaboradores na distribuição do Pão Eucaristico (At. 6,1-6), ou seja, talvez, os futuros chefes das comunidades locais.

REFLEXÃO: Todo este acontecimento quer sedimentar em nossas mente e corações um ensinamento de que a descoberta do mistério da personalidade de CRISTO e do mistério Sacramental e Missionário da sua nova religião. JESUS é que toma a iniciativa e mostra a necessidade do Pão, exatamente pela extensão do caminho a ser percorrido. Assim, como a Igreja hoje em dia. Quis dar enfase ao Pão, que como sabemos, hoje se traduz em seu CORPO e seu SANGUE, que se doa (sua vida), para que a Igreja (multidão) também viva e não pereça.

A Igreja não é apenas uma escola de sabedoria, fundada por um Mestre, constituída de ritos que podem ser abolidos. Ela é o Corpo de CRISTO, que tem de ser nutrido por ELE. Tudo isto advêm da incorporação NELE através da Palavra e dos Sacramentos, aos quais correspondemos pela FÉ e pela vida.O ilagre acontece nas terras pagãs, cujo significado é para aqueles "que vêm de longe".
Fica-nos uma questão primordial!!! QUAL O VALOR QUE DAMOS A SANTA E PRECIOSA EUCARISTIA? SE ELA É QUE NOS ALIMENTA (IGREJA) TEMOS VALORIZADO ESTE GRANDE SACRAMENTO? OU AGIMOS COM PARCIALIDADE, RECEBENDO-A, MAS NÃO A VALORIZANDO-A? QUANTAS VEZES TEMOS IDO AO ENCONTRO DESTE NOSSO ALIMENTO? SERÁ QUE TEREMOS, HOJE, DE ESPERARMOS QUE OCORRA UM NOVA MILAGRE EUCARÍSTICO PARA ACREDITAR: "... ESTE É O MEU CORPO, ... ESTE É O MEU SANGUE ...". PENSE SOBRE ISTO. DEUS VOS ABENÇOE.