domingo, 20 de março de 2011

A INTUIÇÃO CRIATIVA (2ª parte)

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! Dando continuidade a formação INTUIÇÃO CRIATIVA. Podmeos dizer a maior tarefa de um ser humano é ser um líder de si. A maior tarefa de um líder é sair da platéia, ocupar o seu lugar e dirigir a história de sua vida. Então pense: a psicologia diz-nos que o ser humano pode ultrapassar seus próprios limites, através do desenvolvimento da genialidade, que pode ser trabalhada, lapidada, esculpida. Então, comece a olhar o seu interior. Nunca, nunca despreze a ninguém, inclusive você mesmo. Comece com este trabalho, comece a valorizar sua vida, agradecendo a DEUS por tua existência. Comece a acreditar em tudo que faz, no que pensa, no que sente. Nunca rotule ninguém, muito excluir, pelo mal desempenho que alguém possui, isto não qualifica a ninguém. O que nos qualifica? No mundo o que se privilegia é a quantidade de informações (importância da internet), dizendo que quanto mais possuímos teremos êxito em tudo. Mas é a QUALIDADE e a sua BOA UTILIZAÇÃO é que são mais importantes.


Você deve entender que o mecanismo de nossa mente são parecidas com as janelas que se abrem e expõem o seu conteúdo. Pelas janelas interpretamos os estímulos, vemos a vida e reagimos aos eventos. Quanto maior o número de janelas abertas, maior será a dimensão do raciocínio. Se restringimos o seu número apenas não resolveremos atritos, conflitos, etc. O problema é que o pensamento dialético é apoiado pelo número diminuto de janelas.
O que é pensamento dialético? É a construção estrutural do pensamento a partir de um sistema de símbolos definidos (lógica, língua, etc.). É aquele pensamento que se processa através daquela voz inaudível. É um sistema de códigos lingüísticos mental a partir de sons e do visual. O outro tipo é antidialético ou multifocal, aqui não existe uma linguagem definida. È aquele que utiliza para interpretar os sentimentos, aspirações, sensações, experiências complexas, para imaginar, fantasiar. Aqui o número de janelas é o maior possível, pois vemos um foco de vários ângulos.
Exemplo: quando estamos angustiados, sabemos pelo pensamento antidialético, porém, para poder descrever tal sentimento a alguém por palavras, talvez a pessoa não consiga entender. Já aconteceu tal fato. Quantas vezes você tentou explicar seus conflitos e não conseguiu ser entendido. Dificil fazer alguém entender algo do mundo sem símbolos das emoções.
A imagem de um quadro com toda a sua estética é o pensamento anti-dialético ou multifocal. A descrição da imagem é o pensamento dialético. O pigmento da tinta é o pensamento essencial. Os dois primeiros são virtuais, que possuem complexidade e liberdade criativa. Como? Por que pensamos no passado e no futuro, com base apenas no presente, entendeu? Por que podemos pensar em objetos e em pessoas sem a sua presença física? A imagem do quadro é mais complexa que sua descrição dos detalhes. O anti-dialético é utilizado na imaginação, análise, reflexão, interiorização, intuição. Vejamos um exemplo. Alguém diz: “Devemos sempre ser amáveis com as pessoas. É ótimo ajudá-las e cuidar do seu bem estar”. Outra pessoa: “De vez em quando é bom ajudar as pessoas”.
Qual das duas pensou de forma multiangular?
Poderiamos ver pelo conteúdo que forma a primeira frase. Entretanto, quem realmente pensou multifocalmente fora o segundo. Por que? Deve-se observar o pensamento colocado. Na primeira frase existe um cuidado de colocação de palavras, que soam agradável, mas possuem uma vontade de saber expressar, sem um mínimo de conteúdo, soa apenas a idéia, não existe uma experiência verdadeira, apenas o abstrato, um contexto, ou seja, são palavras vazias. Existe uma situação de imposição (“Devemos sempre...”), não existe qualquer abertura para o contrário. O contexto de ajudar e cuidar é de controle, não de auxílio, pois auxiliar não é o mesmo de tomar conta, existe a liberdade do individuo. Então ele deve seguir seu rumo, mas a orientação pode ser dada, a decisão cabe ao ser humano.
(AINDA CONTINUA)

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