sexta-feira, 4 de março de 2011

MC. 11, 11-26

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! Nesta data a Igreja celebra em memória SÃO CASSIMIRO. Considerado como patrono da Igreja da Lituânia, sendo princípe herdeiro da Polônia e Lituânia, cuja morte aconteceu aos vinte e cinco anos. Reconhecido como Santo por sua vida de testemunho de castidade rica de grande amor aos pobres. O segredo for a pronfunda piedade, solidamente fundada no culto Eucarístico e na imitação filial de Maria. SÃO CASSIMIRO ROGAI POR NÓS. Rezemos, "Ó DEUS todo-poderoso, a quem servir é reinar, dai-nos, pela intercessão de S. Cassimiro, a graça de vos servir com retidão e santidade. Por nosso Senhor JESUS CRISTO, vosso Filho, na unidade do ESPÍRITO SANTO". AMÉM. Nesta memória facultativa a leitura permanece a de Marcos. Inicia-se um novo capítulo e nele o Rhema: "MINHA CASA SERÁ CHAMADA DE ORAÇÃO PARA TODOS OS POVOS. TENDE FÉ EM DEUS". Marcos passa do momento da aclamação de JESUS como Messias, diferente dos outros Evangelhos, isto não é o ponto principal. Já adentra em Jerusalém, pois era uma tradição judaica ir a esta cidade Santa, pelo menos uma vez ao ano, para se encontrar com DEUS. Antes procede o detalhe simbólico e profético da Figueira, tendo orientação de que Israel, sendo um povo escolhido, não produziu o fruto almejado por DEUS, que era o de acolher o seu enviado, o MESSIAH, exatamente pelo disfarçe das práticas religiosas externas. Chega no interior do Templo (Casa de DEUS), CRISTO, de imediato, o PURIFICA das profanações, cujo intuito é transformá-lo no plano inicial divino, ou seja, UMA CASA DE ORAÇÃO, com intensidade maior do que era considerado, amplo a todos os povos. O que quer no dizer Marcos com estes dois episódios? Em primeiro lugar, NEGA que Israel ainda possa ser fonte de salvação para as demais nações. Em segundo, subsiste expressamente a UNIVERSALIDADE da Casa de DEUS.
O primeiro aspecto descrito em pormenor por Marcos é a visita de JESUS ao Templo, em que tal atitude faz-se um paralelo com a obrigação do Rei (inspeção). Em seguida, vem a imagem de uma ação simbólica dos Profetas (Jeremias e Ezequiel) que nos tempos mais críticos buscavam de forma desconcertante, fazer com que o povo fosse purificado de suas ações más. A figueira representa o Povo escolhido (Jr. 8,13; Os. 9,10) e os figos os Judeus (Jr. 24,1-8). O contexto da situação deixa-nos o entendimento de que o Povo escolhido já não consegue dar o fruto de homens adoradores em ESPÍRITO e VERDADE, somente possui folhagem de aparência (Is. 37,31; Ez. 17,8-9).
Segunda cena, observa-se a PURIFICAÇÃO do TEMPLO feita por JESUS. Deve-se observar os detalhes que constam no lugar em questão. Primeiro, estão no átrio externo, onde os pagãos tinham acesso (esplanada). Segundo que o judeu iria ao Templo para ofertar algo com a intenção de se reconciliar com DEUS, e esta oferta era um oferecimento de animais que deveriam ser puros para o ato. Disto vem o porque da ação emblemática de JESUS, os Saduceus tinham montado um mercado de venda de animais para este sacrifício (Viagem era dificil para manter as ofertas puras). Terceiro, tinham objetivo de não aceitarem moedas estrangeiras no pagamento do Imposto do Templo, disto advêm a criação da banca de câmbio(Ex. 30,12-16). Tudo tolerado pelas autoridades, que eram as que mais se beneficiavam com esta estrutura. Imagine-se a situação: povos de várias linguas a procura de ofertas puras e acessíveis a sua situação financeira, a troca de moedas, tudo pareceria uma feira de venda de mantimentos, já não tinha a aparência de um local de oração. Como teria ficado o coração de JESUS? Como ficaria o coração de um verdadeiro adorador de DEUS? Pior! Temos visto tantas coisas semelhantes no Templo de DEUS hoje em dia!!!Marcos conecta tudo isto com as palavras proferidas por CRISTO, que possuem base no AT (Is. 56,7; Jr. 7,11). A citação paralela de Jeremias acentua a gravidade do abuso praticado, em que se denunciava o abuso do Templo por parte dos judeus que o convertem em refúgio parta continuar pecando impunemente. Já o esboço de Isaias, concentra-se em uma profecia de abolição da lei precedente, que se fundamenta na função do local (ORAÇÃO) e abertura a outros povos. Ocorre uma projeção futura para o Novo Templo, pois o atual esta fadado a ruína (veremos na declaração Escatológica de CRISTO). Marcos, ao contrário dos outros Evangelistas, não relata em forma violenta, tão pouco há resistência. Mas, mesmo assim, gera uma ação antagonizante por parte das autoridades (... queriam-lhe matar ...).
Todo o objetivo da cena é explicar algo por palavras, em paralelo com Jeremias (Jr. 18,1-2;10-12 - vaso no chão), do qual se amaldiçoa e deixa estéril a árvore (Dt. 28; Lv. 26 - povo eleito). A comunidade cristão entende o sentido, pois o comentário de JESUS direciona não a rejeição dos incrédulos, mas sim, da oração dos fiéis (casa de oração). E como seria esta oração, em que base? Tem que ter uma FÉ confiante e sem dúvida (Tg. 1,6).
REFLEXÃO: Hoje observamos que o povo escolhido não conseguiu ver, contrário a Lectio de ontem, o seu Senhor, nisto não produziu o fruto necessário e esperado. Pediam tanto, tanto a presença de DEUS, e quando ELE se mostrou visível, desprezaram. Tinham característica do povo eleito, SIM! Tinham um lugar de oração, mas a base da oração não se consistia na FÉ em DEUS e no seu AMOR, como também, como o PAI, perdoar a todos, para ser aceita como uma verdadeira oração (segunda parte do PAI-NOSSO). Mas gostaria de fazer-te uma questão. TEMOS CONSCIÊNCIA DE RECONHECER "QUEM É JESUS"? PRODUZIMOS OS FRUTOS QUE ELE ESPERA? SERÁ QUE NOSSA VIDA ESPIRITUAL NÃO SE APRESENTA COMO A FIGUEIRA ESTÉRIL? TEMOS MUITOS FRUTOS? SÃO ELES A FÉ VIVA, FRATERNIDADE, PERDÃO? QUAIS OS FRUTOS DO ESPÍRITOS SANTO, NÃO DE NOSSA HUMANIDADE QUE ESTÃO PRONTAS PARA SEREM RECOLHIDOS POR AQUELE QUE SEMEIOU? HOJE, SOMOS SINAIS VERDADEIROS DA PRESENÇA E DORECONHECIMENTO DE CRISTO NA COMUNIDADE? REFLITA. DEUS TE ABENÇOE.

Nenhum comentário:

POSTs RELACIONADOS

2leep.com