DECRETO APOSTOLICAM ACTUOSITATEM (1ª parte)

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! OREMOS: "DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, A QUEM OUSAMOS CHAMAR DE PAI, DAI-NOS CADA VEZ MAIS UM CORAÇÃO DE FILHOS, PARA ALCANÇARMOS UM DIA A HERANÇA PROMETIDA. POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, VOSSO FILHO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO. AMÉM".
"... Quero ouvir o que o Senhor irá falar: É a PAZ que ELE vai anunciar (...)". Neste Dia chuvoso, credo que um novo REAVIVAMENTO por parte de DEUS, inebriando nossa terra com a água do céu: "... DEUS ama o direito e a justiça, transborda em toda a terra a sua graça ...". Eis que DEUS conclama seu POVO ELEITO, inclusive VOCÊS JOVENS, a viver conforme exala o seu coração (1ª Ts. 4,3): "(...) Está é a vontade de DEUS: vivei na santidade (...)". Desta forma, vem para nós um ciência que devemos perscrutar em nosso íntimo: "... Vigiai, pois não sabeis o dia e nem a hora ..." (Mt. 25, 13). O teor da parábola recai sobre Jovens, de forma direta é uma alegoria das núpcias de CRISTO com sua noiva, a Igreja, . O entendimento é que esta é constituída de Bons e maus (Trigo e joio), de Sábios e tolos (cf. ves. 8), associando-se com a festa que o Senhor elaborou e chamou a todos para festajarem consigo sua alegria (Muitos os chamados, poucos os escolhidos), e que serão, todos, chamados a presença do Senhor, indistintamente. Agora a apresentação destes será caracterizada pela fiel vigilância de uns, e outros na total infidelidade. O que ressoa de forma concisa e extremamente forte é a resposta dada pelo Senhor, a quem chega atrasado as núpcias: "... Em verdade, em verdade vos digo: Não vos conheço ...". Revela-nos o sentido de CONHECER tem ligação a um elemento AFETIVO, e a negativa enunciada é causada pela FÉ VIGILANTE E VACILANTE, constatada por uma expressão exteriorizada, fictícia, continuada por simples hábito, comodismo ou, pior, puro capricho. Falta no interior a ESPERA VIGILANTE e ATIVA (ÓLEO) do encontro, bem preparado, com o NOIVO (Senhor). Especificamente, debateremos, resumidamente, sobre o DECRETO "APOSTOLICAM ACTUOSITATEM", que se refere ao Apostolado dos Leigos. Através da essência do Concílio Vaticano II, aconteceu uma verdadeira preocupação com a atividade de todos leigos. Visto que anteriormente, estes, quase não atuavam na missão da Igreja (específica aos consagrados), ou seja, na mente comum, os consagrados eram membros ativos e os leigos, apenas passivos (receber ordens) . CONTINUE LENDO A FORMAÇÃO.

Prediz o texto: “... O Santo Concílio, desejando tornar mais intensa a atividade do Povo de DEUS, volta-se de maneira solícita aos cristãos leigos, cuja responsabilidade, especifica e absolutamente necessária, na missão da Igreja já lembrou em outros documentos. Pois o apostolado dos leigos, decorrente de sua vocação cristã, nunca pode faltar na Igreja. As Sagradas Escrituras provam abundantemente quão espontânea e fecunda foi essa atividade nos primeiros tempos da Igreja (At 11,19- 21; 18,26; Rm 16,1-16; Fl 4,3). Nosso tempo exige dos leigos um zelo não menor pois as circunstâncias atuais reclamam deles um apostolado mais intenso e mais amplo. Com efeito, o aumento constante da população, o progresso da ciência e da técnica e as relações humanas mais estreitas, não só aumentaram o campo de ação do apostolado leigo de maneira extraordinária — campo em grande parte só aberto a eles — como também criaram novos problemas que esperam deles um consciencioso cuidado e estudo. Sinal dessa múltipla e urgente necessidade é a ação do ESPÍRITO SANTO, tornando os leigos de hoje mais cônscios da própria responsabilidade, e estimulando-os por toda parte para pôr-se a serviço de CRISTO e da igreja ...”(AA 1). O contexto do documento assevera que subsiste um único direcionamento Cristão aos Leigos: Sua VOCAÇÃO ao APOSTOLADO. E continua: “... Nasceu a Igreja com a missão de expandir o reino de CRISTO por sobre a terra, para a glória de DEUS PAI, tornando os homens todos participantes da redenção salutar e orientando de fato através deles o mundo inteiro para CRISTO. Todo esforço do Corpo Místico de CRISTO que persiga tal escopo recebe o nome de apostolado. (...) Tão grande é nesse Corpo a conexão e a coesão dos membros (Ef. 4,16), que o membro que não trabalha para o aumento do Corpo segundo a medida, deve considerar-se inútil para a Igreja e para si mesmo. (...) Os leigos, por sua vez, participantes do múnus sacerdotal, profético e régio de CRISTO, compartilham a missão de todo o povo de DEUS na Igreja e no mundo. Realizam verdadeiramente apostolado quando se dedicam a evangelizar e a santificar os homens e a animar e aperfeiçoar a ordem temporal com o espírito do Evangelho, de maneira a dar com sua ação neste campo, claro testemunho de CRISTO e a ajudar à salvação dos homens. Já que é realmente característico do estado leigo viver em meio ao mundo e aos negócios seculares, são eles chamados por DEUS para, abrasados no ESPÍRITO de CRISTO, exercerem o apostolado a modo de fermento no mundo ...” (AA 2). Ainda: “... Para exercerem tal apostolado, o ESPÍRITO SANTO — que opera a santificação do povo de DEUS por meio do Ministério e dos Sacramentos — confere ainda dons peculiares aos fiéis (1ª Cor 12,7), ‘distribuindo-os a todos, um por um, conforme quer’ (1ª Cor 12,11), de maneira que ‘cada um, segundo a graça que recebeu, também a ponha a serviço de outrem’ e sejam eles próprios ‘como bons dispensadores da graça multiforme de DEUS’ (1ª Pd 4,10), para a edificação de todo o corpo na caridade (Ef. 4,16). Da aceitação destes carismas, mesmo dos mais simples, nasce em favor de cada um dos fiéis o direito e o dever de exercê-los para o bem dos homens e a edificação da Igreja, dentro da Igreja e do mundo, na liberdade do ESPÍRITO SANTO, que ‘sopra onde quer’ (Jo 3,8), e ao mesmo tempo na comunhão com os irmãos em CRISTO ...” (AA 3).

Pelo o que vimos a Igreja (Concílio Vaticano II) vem orientar a Hierarquia e os leigos, homens e mulheres de nosso tempo, a tomar consciência da necessidade de sermos (batizados) participantes do múnus sacerdotal, profético e régio de CRISTO. Conquanto, devemos assumir a responsabilidade concreta na evangelização da própria Igreja e do mundo também. Por isto, possamos pedir ao ESPÍRITO SANTO que nos conduza sempre, dando-nos perseverança e sabedoria necessárias para as decisões e coragem suficiente para as atitudes. Que o texto possa te auxiliar nessa reflexão. DEUS VOS ABENÇOE.