quinta-feira, 3 de maio de 2012

A ORAÇÃO PESSOAL (Cp. 4º - 1ª parte)


GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! Hoje, concluiremos o Capítulo do 3º Módulo da Formação Básica: ORAÇÃO. Neste dia adentraremos na essência sobre a Oração Pessoal formal. Salutar definí-la como um momento de intimidade DEUS e o Ser Humano (diálogo sincero). Tendo-se ciência de uma estrita dependência do orante em relação ao Senhor, neste momento íntimo, ele se apresenta comumente a DEUS (RELAÇÃO PESSOAL). Outro fator que dignifica e caracteriza a Oração Pessoal é a sua espontaneidade, pois como nos é apresentado: "... não é “fazer orações”, mas crescer num relacionamento de intimidade com o Senhor ..." (CENTRO DE FORMAÇÃO SHALOM, A oração, pg. 6). Fica-nos evidenciado que o Terço ou Oração Litúrgica não caracteriza, essencialmente, uma oração pessoal, em si mesmo, mas que poderá auxiliar em seu desenvolvimento (CENTRO DE FORMAÇÃO SHALOM, A oração, pg. 6). Mas, COMO SE CARACTERIZA ESTE MOMENTO ÍMPAR DE RELACIONAMENTO COM DEUS? CONTINUA A FORMAÇÃO RCC!!!

Pelo menos três coisas caracterizam a Oração Pessoal:
a) TEMPO RESERVADOQuer dizer que se deve dar um amplo período para se efetivar um ótimo relacionamento. é um período de descobertas, em que deve se dar TOTAL PRIMAZIA a DEUS para se REVELAR e NOS REVELAR (ficar a sós). O período de tempo deve ser devidamente PLANEJADO, sempre de acordo com as possibilidades individuais, nunca a um bel-prazer, ou seja, deva existir e ser bem aproveitado: "... é preciso colocar todo o seu ser na oração e, por isso convém retirá-lo de vez em quando das suas ocupações habituais ..." (Centro de Formação Shalon, A ORAÇÃO, pg. 7). O tempo ideal, para aqueles que já possuem um certo desenvolvimento espiritual será de 01 (uma) hora. Entretanto, não é uma REGRA IMPOSTA (Mt. 26,40). Para um bom início, comece com períodos menores e aumentá-los gradativa e progressivamente, na medida em que a oração pessoal for se tornando hábito: "... nos disciplinarmos para esse tempo, escolhendo a melhor hora do nosso dia, para não darmos a DEUS somente o nosso cansaço e a nossa pressa; marcando-o e reservando-o, ..." (Centro de Formação Shalon, A ORAÇÃO, pg. 8).
b) FIDELIDADE: É importantíssimo neste ato de Orar é ser fiel a DEUS (Mt. 25,21). Mas, a esta Fidelidade sobrevirá provas concretas de nossa intenção (adversidades - Lc. 18,1-8). Para se conquistar um crescimento na Vida Espiritual, deve EXISTIR ESFORÇO PESSOAL, ou seja, DISCIPLINA: "... Meu relacionamento convosco é a coisa mais importante da minha vida (...) Não quero colocar nada em vosso lugar ..." (RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA, Oração pessoal, pg. 14).
c) PERSEVERANÇAEm suma, deve-se INSISTIR na permanência desta relação com DEUS, em que, toda PERSEVERANÇA CONDUZIRÁ A INTIMIDADE concreta. Mas tal fato não estará isento de situações que buscarão dificultar a Vida Espiritual (distrações, preguiça, preocupações, problemas pessoais, afazeres, lugar inadequado, etc.). Por ser uma situação de AVANÇO PROGRESSIVO, sempre observar-se-á a geração de frutos. Desta feita, não será possível classificar a autênticidade de uma Vida de Oração sem a mínima existência de frutos de conversão e vida nova (Gl. 5,22-23).
Desta forma, poderemos classificar como formas de Oração: 1) VOCAL e 2) MENTAL. Como se sabe quem sempre tem a INICIATIVA no relacionamento pessoal de nossa Vida Espiritual será DEUS. Subsiste convites contínuos, independente, de ser ou não percebidos. Esta comunicação com DEUS é a oração. Toda os procedimentos da Oração Pessoal devem possuir os aspectos da naturalidade e da relativamente agradável. Assim prenuncia-se o CONCILIO ECUMËNICO VATICANO II: "... A razão principal da dignidade humana consiste na vocação do homem para a comunhão com DEUS. Já desde sua origem o homem é convidado para o diálogo com DEUS ..." (Gaudium ET Spes, n. 19).
1) ORAÇÃO VOCALSerá a que se perfaz por palavras. Ela responde a uma exigência da natureza humana. O homem é corpo e espírito e experimenta a necessidade de expressar exteriormente seus sentimentos.
2) ORAÇÃO MENTAL: São momentos em que o fiel utiliza seu aspecto cognitivo, ou razão. Podem ser: a) MEDITAÇÃO e b) CONTEMPLAÇÃO. A primeira, será um exercício da mente que procura compreender a vida cristã e responder ao que DEUS. Tal processo poder-se-á utilizar o auxílio de livros espirituais (Sagrada Escritura, etc.), ou até mesmo os mistérios do Rosário. Utiliza-se de pensamentos, imaginações, sentimentos e emoções. Porém, para ter ressonância de oração, necessita-se estar diante do Senhor e de sua vontade. Desta forma, narraremos alguns empecilhos para este tipo de Oração: distração, divagação, etc.
O segundo tipo de Oração Mental, será uma que provêm mais do coração. Será o de ocupar a alma com a intenção de pensar em DEUS e de considerar seus divinos atributos ou os mistérios da fé. Fica-se claro, que NÃO SE FAZ CONTEMPLAÇÃO QUANDO SOBRA TEMPO, mas quando se reserva um tempo para o Senhor. No próximo texto concluiremos mais este capítulo desta Formação Básica da RCC. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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