quinta-feira, 8 de maio de 2014

A LUTA DESIGUAL COM AS FERAS DO INTERIOR


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORABENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Dando continuidade a história dos "CONTOS DO MOCHILEIRO": "De repente, abriu os olhos e percebeu que se encontrava em uma floresta, cercada e fechada em si mesma, tinha nuances de tons fechados, existia um verde, mais escuro e sem vida, não entendia o que lhe acontecia, estava ofegante, estava a correr sem medida, e sequer sabia o "POR QUE". Em outro estalo de consciência, percebeu que o motivo era que estava sendo perseguido por criaturas, não lembrava qual, mas tinha em sua corrente sanguínea o sabor de um 'MEDO' torrencial, de tal monta que mesmo percebendo em seu corpo dores supremas, o MEDO era-lhe bem superior, e começa a se preocupar com tal sentimento. Mas o que lhe tinha direcionado para tal sentimento pérfido e desafiador? Se embrenhava a mais adentro desta floresta, nem sabia o porque desta direção, apenas corria, como o único motivo de preservar a própria VIDA. Adveio-lhe um pensamento: SERÁ QUE FORA A DECISÃO CORRETA? A DIREÇÃO SALVARIA A SUA VIDA? OU PIOR, A COMPROMETERIA? Ainda não sentia o desgaste, porém ao perceber graves feridas em suas pernas, começou a imaginar que lhe viria rapidamente a sensação de fadiga, não poderia parar, pois lhe seria o prenuncio da perda automática, pois o que mantinha a força de seu estado é o perene aquecimento de todos os órgãos mediante o torpor do MEDO. Mas, O QUE LHE TINHA CAUSADO TAMANHA SENSAÇÃO NEGATIVA? Era algo a se questionar. Independentemente, continuava a correr. CONTINUA A REFLEXÃO!!!


Estava em plena disparada, sentia o coração bater aceleradamente, da cabeça aos pés, pois sentia todo o seu pulsar. O sentimento era angustiante e traumatizante, estava a desembestar de uma forma alucinógena, e sequer, ainda, não entendia o "POR QUE". Nunca tinha pressentido tal sentimento em tamanha escala. NÃO SABIA O QUE FAZER? Sequer perpassava a mente algo a fazer, mas continuava a correr feito um louco. Novamente, do nada outro estalo, mas o seu desvelamento possuía um gosto bem amargo, a medida que lhe era elucidado alguns espasmos de luz. Começou a se lembrar, que de alguma forma, acordou em uma clareira, em sua volta existia uma mata bem fechada, não entendia o 'POR QUE' de lá estar, nem como tinha chegado, apenas 'ESTAVA'. As árvores que a compunham eram verdes, mas uma conotação como morta, cor vômito, tinha galhos secos, sem flores, e estes possuíam um aspecto de espinhos, e pelo sentimento direcionado pelo olhar vago, poderiam ferir. De repente do meio desta vegetação morta, alguns pontos cintilantes começavam aparecer e apagar, e de certo modo até que cativava. Eram poucos, de repente, começavam a ficar em maior número, e sua coloração começava a mudar, e isto começou a lhe preocupar. Sem o saber, começou a salivar, e sua constituição começou a ficar pesada, como uma substância sólida, do tipo engolir pedaços de vidros pela garganta, se tornava dolorido tal situação. Eis que começou a perceber que tal situação era o SENTIMENTO DE MEDO que lhe surgia, não entendia o significado, e isto o preocupava ainda mais. O TOM DOS PONTOS ERAM VERMELHOS, como sangue, não de vida, mas de morte. Quando se deu por conta, saltaram para a clareira IMENSOS LOBOS, eram cinzas, mas enormes, os olhos fitos no Homem, todos arrepiados, em estado de combate. Começava a lembrar de seus pensamentos mais profundos, uma vontade grande de GRITAR, mas paralisou sua garganta, O GRITO poder-lhe-ia piorar a situação. Como se nada pudesse ficar pior, de modo rápido, pularam sobre tais lobos, outros, ainda maiores, e os dilaceraram, rasgando suas carnes sem o mínimo de piedade, o sentimento tinha mudado, do medo, começou a ter dó daqueles lobos que jaziam na morte tão cruel. Quando fitou os outros lobos, estremeceu por inteiro, Estes eram piores que os anteriores. superavam em tamanho, ferocidade e ousadia. Os olhos eram mais que vermelhos, tinham cor de inferno, e a vida e a respiração deles gelava a alma do Homem. Neste ponto, a respiração e as batidas começaram a ficar desproporcionais, sentia que iria explodir, e para piorar, parecia que os novos lobos estavam se alimentando de seu pavor descomunal. Eram muito mais ousados, estavam se aproximando, e cercando-o davam voltas em torno do Homem. De modo súbito os lobos se direcionavam para um determinado local da mata fechada, e rasgando seus galhos afiadíssimos, apareceu o macho alfa. Este era desproporcional ao tamanho dos demais, o seus olhos eram como flechas de puro gelo, tentou olhar, mas se retorceu pelo pavor de sua constituição. Chegou bem perto do Homem, que tinha de levantar a cabeça para vê-lo, de tão enorme que era. O lobo deu-lhe uma baforada, com um odor  putrefe, negro, de morte, e o coração do homem quase foge de seu peito, suas batidas se tornaram tão fortes que quase rompem os músculos e pele. Então o Lobo (mal por se dizer) penetrou um olhar único que lhe parecia uma faca afiada que lhe retirava toda a sua carne, como que pressentisse que não era a parte material que desejava, mas, SUA ALMA. Sentiu como que uma voz, aguda e má, que lhe torturava a sussurrar no íntimo: "EU SOU O MAL QUE VIVE EM TEU SER, E VIM PEGAR O QUE ME PERTENCE". E agora, entendia o "POR QUE" corria alucinogenamente por dentro de uma mata morta. ESTAVA LUTANDO PARA PRESERVAR SUA VIDA. Só não entendia uma coisa: 'COMO TUDO COMEÇOU?'. CONTINUA EM PRÓXIMO TEXTO. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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