quarta-feira, 25 de junho de 2014

A NECESSIDADE DE APRENDER A LUTAR COM OS PRÓPRIOS DEMÔNIOS (dos CONTOS do MOCHILEIRO - 1ª parte)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. De repente, caminhava por areias afins, sentia um peso supremo, um calor causticante, que lhe reprimia todas as forças. Um suor caia-lhe aos olhos, e o ardor incomensurável acontecia, afora um raiar de luz tão avassalador que sentia-se como um cego por existir tanta luz. A respiração estava estressada, era difícil captar o oxigênio necessário. Por um pequeno lapso de tempo, percebeu que como andasse em uma fila indiana de pessoas, todas vergadas de dor e sem força alguma. Tamanho a força da luz, buscou elevar o olhos para observar um ponto de referência. Começou a perceber que carregava algum peso, e tal fator lhe atribuía mais cansaço. Intentou olhara para os lados, mas era em vão, tudo era similar. O que sabia, que estava a andar, carregado de peso e cansado, perpassando por vastas dunas de areia escaldante de um calor supremo. Sabia que sua pele estava queimada ao estremo, já nem sentia dor, pois sequer sentia os pés. Só lhe vinha uma única coisa: ONDE ESTOU? E POR QUE ESTOU NESTE LUGAR? Desta situação, adveio-lhe um medo supremo, no sentido que já pressentia o hálito da própria morte, como um vento gélido, que não esfriava, mas queimava lhe a alma. A saliva estava áspera e seca, que neste instante parecia muito mais com pedaços de vidro e rasgavam sua garganta. Por mais que intentasse pensar em algo a fazer para escapar desta fila agonizante de pessoas que estavam como perdidas e sem rumo, apenas uma certeza advinha-lhe: ESTAREI PERDENDO A VIDA?    CONTINUA A REFLEXÃO!!!


O QUE ACONTECEU? COMO, AFINAL, CHEGUEI A ESTE PONTO? O QUE SE FEZ PARA ESTAR NESTA CONDIÇÃO? QUEM ME JULGOU? QUEM ME PRENDEU? E COMO ME LANÇARAM NESTA CAMINHADA? Tais razões e questionamentos começavam a reluzir pior que a luz forte do SOL, chegando a ocasionar um dor insuportável. Assim, muito mais do que o Medo, começou o desespero a tomar conta da situação, seria assim que ‘se prefiguraria todas as dificuldades e problemas já pressentidos’, e de repente, lembrou-se que era este comportamento que perfazia quando algo não agradável ia acontecer em sua vida. Começou a fazer memória que em muitas ocasiões o desespero era como sua estadia em uma fila humana, que era conduzida a vagar no ermo de sua existência acorrentado nas algemas do coitadismo e solitarismo barato de sua própria mentalidade limitada. Sabia de tudo, porém, nada fazia para sua LIBERTAÇÃO. Apenas aceitava o soldo de uma vida inútil e perdida em si mesmo, como um vagante que se direcionava para a morte, e esta lhe sorria na cara a dizer: TE PEGUEI DE VEZ! ERA O FIM??? A cada passo naquele inferno pessoal, no qual queimava-lhe os pés, induzindo-o a ir para morte, por consciência própria, NÃO TINHA MAIS PRAZER DE NADA. O PROBLEMA NÃO VINHA EM SUA DIREÇÃO, agora era Ele que ia de forma amigável em direção do problema. Quando nada mais fazia sentido, do nada, vem uma voz: LEVANTA E ANDA! De imediato, veio-lhe um riso, e uma automática resposta concisa: ANDAR É O QUE FAÇO NESTE INFERNO DE AREIA! Mas, a VOZ retrucou: NÃO! VOCÊ ESTÁ ESTÁTICO. De forma automática viu-se dentro de uma casa, de portas e janelas trancafiadas com grandes, e do contrário, que a ideia de segurança que pretendia passar, a casa tinha muito mais sentido de PRISÃO, e o personagem esta prisioneiro, como que desejava estar naquela situação, ou seja, NÃO QUEIRA, mas almejava que era o melhor. SERÁ? Quando de repente, umas batidas fortes na porta acontecia, e sal alma estraçalhou em pânico. Sabia quem era, mas gostaria de não o saber. E buscou ficar em silêncio, como que talvez este ente pudesse ir logo embora. Porém, as batidas ficavam mais fortes, e isto aterrorizava mais ainda, e chegava a desestruturar a porta, como se fosse logo arrancada. O MEDO SE FAZIA EXALAR de seus poros, e o ser do outro lado, predizia que estava sentido o aroma de seu maior medo. E como um rodar em um carrossel, no qual se perde o norte, se perguntava: QUEM ERA ESTE ENTE? E COMO VIM PARA NESTA CASA, SE ANDAVA PRESO NO DESERTO? Cada vez mais as batidas eram fortes, ao ponto de colocar ao chão a mesma. Tinha que ter alguma atitude, MAS, QUAL?. Apenas adveio-lhe uma questão: QUEM ERA? A resposta automática e concisa: SOU O DEMÔNIO QUE MORA EM SEU ÍNTIMO. Pronto, o meu INIMIGO mais que oculto veio se revelar e me combater, me derrotar. E assim, veio a tona a questão primordial: O QUE DEVO FAZER? (C0NTINUA). QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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