GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Dando continuidade aos SACRAMENTOS DE CURA, especificamente, ao "DA PENITÊNCIA E DA RECONCILIAÇÃO". Como de pleno conhecimento, esta ação de misericórdia fora confiada aos Apóstolos, e pela SUCESSÃO APOSTÓLICA, aos Bispos e os presbíteros, tendo portanto, em CRISTO, é que têm, o poder de perdoar todos os pecados (virtude do sacramento da Ordem) "em NOME do PAI e do FILHO e do ESPÍRITO SANTO. Frisa-se que este perdão reconcilia-nos com DEUS e com a Igreja. O bispo sempre fora reconhecido como o principal detentor do poder e ministério da reconciliação (moderador da disciplina penitencial). Já os presbíteros (colaboradores), exercem-no na medida em que receberam o respectivo encargo de sua autoridade superiora (bispo, superior religioso, Papa). Atente-se que determinados pecados (graves) podem ser punidos com a excomunhão que impede a recepção dos sacramentos e o exercício de certos atos eclesiásticos e cuja absolvição só pode ser dada (direito canônico) pelo Papa, pelo bispo do lugar ou por sacerdotes por eles autorizados. Em caso de perigo de morte, qualquer sacerdote, pode absolver de qualquer pecado e de toda a excomunhão. A sua celebração nos direciona a figura mística do ministério do bom Pastor (bom Samaritano; PAI Filho, etc.), no qual o sacerdote é sinal e instrumento do amor misericordioso de DEUS (não é dono, mas servidor do perdão de DEUS).
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O ministro deve ter um conhecimento comprovado do comportamento cristão, experiência das coisas humanas, respeito e delicadeza para com aquele que caiu; deve amar a verdade, ser fiel ao Magistério da Igreja, e conduzir o penitente com paciência para a cura e a maturidade plena. Deve rezar e fazer penitência por ele, confiando-o à misericórdia do Senhor. Portanto, é por este motivo que todo o sacerdote que ouve confissões está obrigado a guardar segredo absoluto sobre os pecados que os seus penitentes lhe confessaram (penas severas). Este segredo, que não admite excepções (Sigilo sacramental), porque aquilo que o penitente manifestou ao sacerdote fica "selado" pelo sacramento. Toda a eficácia da Penitência consiste em nos restituir à GRAÇA de DEUS (amizade perfeita). Seu efeito (coração contrito e disposição religiosa) recebem, de imediato, paz, tranquilidade da consciência e consolação espiritual (ressurreição espiritual). Também, este Sacramento reconcilia-nos com a Igreja (pecado abala a comunhão fraterna), no qual exerce um efeito vivificante sobre a vida da Igreja que sofreu com o pecado de um dos seus membros. Neste sacramento, o pecador (julgamento Divino) de certo modo antecipa o julgamento a que será submetido no fim desta vida terrena, no qual nos é oferecida a opção entre a vida e a morte (Jo 5, 24). Concomitantemente ao PERDÃO DIVINO, o pecador pode receber as INDULGÊNCIAS, que é a remissão da pena temporal devida aos pecados (obtida em certas e determinadas condições - ação da Igreja - autoridade), podendo ser parcial ou plenária, e ainda, pode lucrar para si mesmo ou aplicá-las aos defuntos. A importância das INDULGÊNCIAS esta no fato de que as PENAS do PECADO possuem dupla consequência. O grave priva-nos da comunhão com DEUS (incapacidade da vida eterna - pena eterna). Mas, e também, todo o pecado traz um apego desordenado às criaturas (purificação), quer nesta vida quer depois da morte (Purgatório). Esta purificação liberta do que se chama 'PENA TEMPORAL' do pecado (não é espécie de vingança). O perdão do pecado e o restabelecimento da comunhão com DEUS gera a abolição das penas eternas do pecado. Mas subsistem as penas temporais, que devem ser suportadas pacientemente (sofrimentos e as provações), até a chegada da morte (obras de misericórdia e caridade, oração, práticas da penitência). Concluiremos acerca do SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO no próximo texto. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.
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