segunda-feira, 9 de novembro de 2015

QUANDO A SABEDORIA SE CURVA DIANTE DO AMOR.


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Mais uma do DIÁRIO DE UM MOCHILEIRO: "Durante um certo tempo, existia uma figura, 'SOFIA'. Permeada de virtudes, tinha vindo do nada, do que era contrário, NINGUÉM PODER-SE-IA O SEU NOME. Mas, a busca por uma vida fez com que galgasse muitas montanhas, e diante de tantas experiências alcançou uma estrutura colossal. Não tinha medo, sequer cansaço, cheia de si, imponente, tudo sabia, tudo planejava. Nada e ninguém fugia de seus olhos. Pelo esforço efetivado, tinha auferida tantos TESOUROS, um maior do que o outro, e não havia qualquer limites. Tinha o TUDO, mas algo inquietava, lhe causava certo transtorno. A chegar a fazer próprias perguntas sem respostas diretas. Era o início de sua queda, pois para a 'SOFIA' não existe algo pior do que o veneno da DÚVIDA! Para neutralizar, foi além, exacerbou suas forças, não as limitou, foi além dos mares, e encontrou fartas terras, conheceu entes, viu e experimentou seus tesouros, mesmo sem dar conta do que 'SOFIA' fazia, alguns até lhe davam voluntariamente, pensando estar ganhando, poderiam até perder. Mas, algo de errado acontecia, e 'SOFIA' angustiava com tudo isto. Outrora, o melhor era lapidar estes mesmos entes e ficar com o que lhes era tão caro. 'SOFIA' estava mudando, mesmo sabendo, não queria perceber, e ia avante. CONTINUA A REFLEXÃO!!!


Tinha tanta força e poder, e que possivelmente ninguém poderia enfrentar, até que houvesse, mas este adversário não lhe era pário, se SOFIA fosse o que era. Mas, algo estava diverso. Não estava o mesmo. 'SOFIA' enfim, encontrou uma terra, diferente, no qual as paisagens lhe tocavam, mesmo que desviasse o olhar, brilhavam-lhe as formas, e a deixava encantada. 'SOFIA' dizia para si mesma, que não permitisse atingir sua alma com as formas que lá continham, acabaria destruindo o seu CASTELO. Quanto mais lutava, mas o olhar lhe encantava, eram lindos os campos, árvores, cores, perfumes, etc. Tudo era diferente, até veio o desejo de lá ficar. Mas, NÃO PODIA CEDER, se firmasse tudo isto, ser-lhe-ia a própria MORTE. Então, retornou a si, e foi com um pensamento em conquistar mais tesouros para si, ver o que podia ser auferido neste lugar. Até imaginava que não teria muito a absolver. Então, SOFIA foi ao encontro de figuras, de início tentou esconder o olhar, mas nunca tinha visto algo igual, tudo era algo mais. A terra era muito rica, mas não se dava tanto valor. Olhou com carinho e viu muitas pedras, algumas reluziam muito mais, mas, eram todas belas. NINGUÉM lhes dava valor, pois estavam sujam ou eram-lhes agregado uma crosta suja. 'SOFIA' viu além toda as suas riquezas, e AMOU-AS. Coletou muitas, levou consigo como 'TESOURO', se afastou, e ainda ouviu dizerem: "PERDA DE TEMPO". SOFIA sorriu, pois sabia o quanto valiam. No seu recanto, colocou-as em ordem, limpou, retirando os excessos, e viu que se perdeu muito de cada pedra, mas era necessário. Lapidou cada uma, outras fez ainda mais, perdeu-se quase a totalidade, e ficou pequenina, mas seu valor aumentava. Depois de enorme cuidado e trabalho viu o quanto tinham ficado lindas, maravilhosas, brilhavam e ostentavam todo o seu valor. Agora sim, eram preciosas. Sorridente, SOFIA foi ao encontro daqueles que as esnobaram, e as mostrou com dignidade. Ficaram surpresos de verem o quanto eram, as pedras, preciosas. Alguns as queriam para si, mas SOFIA as repreendeu, pois antes as desvalorizavam, mas agora tinham brilho próprio. SOFIA relutou, mas as pedras quiseram que os que as ignoravam as tocassem e ficassem satisfeitas. SOFIA alertou que o MAL MANUSEIO iria fazer perder o brilho. Franziam a face por não compreenderem, ou melhor, não quererem compreender. Insistiu SOFIA sobre o tomar o devido cuidado para não perder o brilho, mas agora, eram as pedras que não queriam ouvir, começava a tomar direção de desgosto do teor das 'PALAVRAS DA SOFIA'. Mas, o AMOR que tinha pelas pedras, fez com que SOFIA insistisse ainda mais. Adveio um sentimento de raiva, e ódio das pedras pelas 'PALAVRAS DE SOFIA', e agora esta era totalmente incompreendida, colocada ao lado, desprezada e isolada. Acabava por não ser mais desejada a presença. E a permitiram ir para longe. 'SOFIA' entristeceu, pois tinha despendido muito labor, poderia ter usufruído do valor e da riqueza das pedras, mas se encantou com a sua beleza e esqueceu de auto-servir. Desalojada de tudo que podia usufruir, começou a silenciar, distanciar, pois não era querida, amada, ou sequer consentida. As pedras já não brilhavam mais, e SOFIA nada podia fazer, as via perdendo seu valor, e sofria junto. Não mais FALAVA, NÃO MAIS INDICAVA, NADA FAZIA, NADA QUERIA, JÁ NÃO TINHA GOSTO ALGUM, JÁ NÃO TINHA VALIA. 'SOFIA' se direcionou para o DESERTO. caminhou a longo percurso, não parou para nada. Em um instante, interrompeu a caminhada, olhou aos lados e não sabia mais o CAMINHO SEGUIR, poderia estar PERDIDA, ma a conhecendo, creio que QUERIA MAIS ENCONTRAR SUA SAÍDA. 'SOFIA' FICOU NO DESERTO, olhou ao longo, e viu montanhas tão ingrimes que lançou a escalar as mais altas. Depois de longa e tramática subida, acabou fitando o abismo destas montanhas. Sentou-se a beira de um deles, e ficou a FALAR PARA OS MONTES. ESTES A OUVIRAM, pois reconheciam tais PALAVRAS, e sabiam sua FONTE. E o TEMPO, somente ELE poderá lhes dar alguma RESPOSTA, pois as MONTANHAS SÃO ETERNAS E A SOFIA TAMBÉM. "... QUEM TEM OUVIDOS, OUÇA ...". QUE DEUS VOS ABENÇOE.

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