terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

CAVALEIRO, SONHO DE DEUS REALIZADO POR SÃO BERNARDO DE CLARAVAL.


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORABENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Hoje a orientação de nosso texto será uma PROFECIA narrada no período de RETIRO DE CARNAVAL, no qual se via todos os Jovens que se encontravam no mesmo, na figura de CAVALEIROS DO ESPÍRITO SANTO. Todo o conteúdo é retirado do Livro de DANIEL ROPS (A IGREJA DAS CATEDRAIS E DAS CRUZADAS - Edt. Academia Francesa). Espero que gostem do sentido PROFÉTICO deste post. "O QUE ERA O CAVALEIRO? Era um soldado, um Homem a cavalo (privilégio), um Homem de guerra, cuja primeira VOCAÇÃO era o combate. Mas era também um Homem a quem se propunham princípios morais que ele se comprometia por juramento a defender, um Homem que reconhecia existirem, acima da força, valores a que ele passava a dedicar-se. Desse modo, os mandamentos que regiam a sua vida traziam indissociavelmente unidas as marca militar e a MARCA CRISTÃ. Como soldado, devia acima de tudo ser corajoso, nunca recuar e enfrentar o inimigo onde quer que os seus chefes dispusessem. (...) CONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!


As mais altas virtudes, todas elas, tanto as religiosas como as humanas e sociais. A FÉ ocupava o cume e dava às outras sentido e alcance.Por ser um Homem de FÉ, o Cavaleiro devia VENERAR A IGREJA e DEFENDÊ-LA em todas as ocasiões, e era necessário que tudo aquilo que acontecesse na dura tarefa das armas fosse feito 'POR DEUS'. Se alguma vez um tipo de Homem teve o sentimento de VIVER SOB O OLHAR DE DEUS, foi certamente o CAVALEIRO PERFEITO. Todas as qualidades requeridas neste Homem eram a aplicação práticas dos mandamentos Cristãos. Era FIEL, DEVOTADO AOS SEUS CHEFES, RIGOROSO NO CUMPRIMENTO DOS DEVERES (...) ERA LEAL, ODIAVA A MENTIRA E OLHAVA DE FRENTE A VERDADE, COMO OLHAVA O INIMIGO. ERA JUSTO (...) ERA CARINHOSO, DEVOTADO À PROTEÇÃO DOS FRACOS, DOS CLÉRIGOS, DAS MULHERES E DAS CRIANÇAS, E ERA GENEROSO COM OS QUE ESTAVAM SOB SUAS ORDENS, E MESMO COM O INIMIGO. (...) A entrada na Cavalaria fazia-se por meio de uma minuciosa e grandiosa cerimônia em que se armava o Cavaleiro. O seu caráter propriamente religioso mostra que a instituição era realmente uma ORDEM (SACRAMENTO). O cerimonial (LITURGIA) não parou de se aperfeiçoar e de se enriquecer com símbolos: 'É noite, uma noite Santa, vígilia da PÁSCOA. Encerrado na Igreja, no meio de um profundo silêncio, sozinho com alguns círios que oram com ele a DEUS, o JOVEM (DONZEL) vela e medita. Tem vinte anos cheio de coragem e de energia. (...) habituou-se a andar a cavalo, a manejar a espada e a derrubar com a lança o boneco com pano que representa o inimigo. Na noite da véspera, devidamente CONFESSADO, tomou banho numa cerimônia, para o corpo e alma estivessem igualmente LIMPOS, e vestiu uma longa túnica branca como que para um segundo BATISMO, pois definitivamente propõe-se entrar em uma VIDA NOVA. Na manhã do grande dia, a longa cerimônia vai desenrolar a sua pompa passo a passo. Chegaram as testemunhas, geralmente DOZE, todos conhecidos Cavaleiros, (...) a família e todos os vizinhos. Um alto dignitário da Igreja celebra a Missa, rodeado por numeroso clero. Depois da Sagrada Comunhão ter confirmado nele as resoluções da piedosa vigília, começa a cerimônia. Diante do PADRINHO, o postulante declara que quer entrar para a Cavalaria. As testemunhas vestem-lhe o novo HÁBITO (...) lembram-lhe que essa armadura deve 'SERVIR RETAMENTE A JUSTIÇA' e ele responde de cada vez: 'QUE DEUS ME FAÇA ASSIM'. O Padrinho aproxima-se agora com a ESPADA desembainhada e estende-a ao Donzel, para que a beije. Depois bate com ela nos seus ombros (...) A seguir, pronuncia a fórmula consecratória, que começa com a invocação a SÃO MIGUEL e SÃO JORGE, e o JOVEM é admitido na ORDEM DA CAVALARIA. Depois de cingir a espada, o Novo Cavaleiro perfila diante do altar e, com a mão direita estendida, presta o seu juramento'. No contexto, A HONRA CAVALEIRESCA cercou-se de um prestígio particular; houve um grande progresso moral na formação, levada a cabo pela Igreja, dessa concepção de HONRA. Na antiguidade pagã a palavra 'HONOR' significava prestar honras exteriores. Essa ideia fora aperfeiçoada. As honras externas só deviam ser prestadas àquele que as merecesse interiormente, ao Homem de Honra que tivesse dignidade em si mesmo. A nova acepção era o laço que estabelecia  entre honra exterior e dignidade interior. Para o Cavaleiro, da categoria era uma forma particular da HONRA DO CRISTÃO. A HONRA DEVIDA A JESUS E A DEUS ERA A SUA HONRA; ERA POR ELE QUE DEVIA COMBATER, SOFRER E MORRER (GUSTAV SCHNURER). Espero que este conteúdo possa te auxiliar na REFLEXÃO de teu Chamado ou VOCAÇÃO. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE! VALENTE GUERREIRO(A).

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