domingo, 27 de março de 2016

DOMINGO DA RESSURREIÇÃO (1ª PARTE)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. (Por causa de sua importância dividirei, o longo texto, em duas partes) Eis o ápice de nossa alegria: ELE VERDADEIRAMENTE RESSUSCITOU! ALELUIA! ALELUIA! “... POR QUE PROCURAIS ENTRE OS MORTOS AQUELE QUE VIVE? ....” (Lc. 24, 5-6). É a base de nossa FÉ, se por ventura a questionamos, se não compreendemos acerca desta RESSURREIÇÃO, poder-se-ia guardar algumas ideias sobre o SER HOMEM e sobre o seu DEVER SER. Mas, mesmo assim aniquilaríamos a nossa FÉ, diminuindo a figura do CRISTO, a uma esfera estritamente humana, deixando de ser a ‘MEDIDA’, limitando-o a uma avaliação puramente pessoal. Se isto for verdade, se o CRISTO não passa de uma ideia puramente pessoal e contextualmente humana, significa que ESTAMOS ABANDONANDO A NÓS MESMOS (BENTO XVI). Mas, se a RESSURREIÇÃO é uma verdade, algo de ‘NOVO’ acontece no mundo e no SER HUMANO. Assim, fica claro, a RESSURREIÇÃO É O PONTO DECISIVOCONTINUA A REFLEXÃO PESSOAL!!!

Apesar do contexto da religião judaica está totalmente vinculado com a Cristã (dela nascemos), a RESSURREIÇÃO marca o NOVO, ultrapassa o horizonte de quaisquer experiências, conceitos ou entendimentos deste evento. Não existe racionalidade possível para compreender sua total e concreta extensão. O que acontece no momento da RESSURREIÇÃO não é apenas um milagre de reanimação de um corpo morto. O real sentido advêm da própria expressão: 'RESSURREIÇÃO DO FILHO DO HOMEM’. Em JESUS CRISTO a VIDA não mais está sujeita à morte, e esta já não lhe tem poder algum, e vai além, transforma a VIDA, a tal ponto de que inaugura uma nova dimensão do SER HOMEM, nova possibilidade, salto de qualidade ou melhor, uma real MUTAÇÃO. JESUS não saiu do túmulo para uma vida humana normal, fora para a vastidão divina. Ora, para a tradição judaica, a Ressurreição dos Mortos era conhecida e aceita, mas o seria para os fins dos tempos. Em CRISTO ocorre uma nova acepção, um modo novo de vida, a Ressurreição para uma condição definitiva e diferente, no meio do velho mundo. Isto não é compreensível e sequer previsto na acepção humana (BENTO XVI). Agrega-se ao pensamento da CRUZ, sequer poder-se-ia imaginar o MESSIAH crucificado. Necessário discriminar a importância do SÁBADO aos Judeus (SHABAT), que representava o 7º dia da Criação, e no qual DEUS Descansou (ato da Criação), Abençoou (derramou graças) e Santificou (dia sagrado). Seria para os JUDEUS um dia de LIBERTAÇÃO, palavra chave para a ação do CRISTO, que no SÁBADO fica no SILÊNCIO DE DEUS. Dever-se-ia fazer a devida preparação do corpo do CRISTO, mas que fora antecipada na SEXTA SANTA, devido a preparação da PÁSCOA JUDAÍCA, e no que não se poderia estar IMPURO. No pensamento Judaico, JESUS estaria na condição da CORRUPÇÃO. Existia no SÁBADO mais uma MISSÃO a ser cumprida, e somente DEUS o poderia fazer. Ainda a Mansão dos Mortos, no SÁBADO SANTO, representa o resgate ou melhor o ANÚNCIO da BOA NOVA para aqueles que se encontravam nesta MANSÃO, não por que estivessem condenados, mas por causa do PECADO ORIGINAL não tinham a GRAÇA de ver a FACE DE DEUS. CRISTO vai até o Xeol (Hades, Inferno, etc.) para anunciar a SALVAÇÃO PARA TODOS OS JUSTOS QUE O HAVIAM PRECEDIDO (CIC 631-635). Antes da RESSURREIÇÃO, ocorre a ida a Morada dos Mortos Será na RESSURREIÇÃO que se torna visível a essência genuína de JESUS COMO DEUSEm DEUS, está vivo eternamente e ainda permanece presente em nosso meio. Assim CRISTO é a unificação entre o Homem e DEUS. É essencial compreender que o CRISTO é cumprimento das ESCRITURAS, melhor pelo Antigo Testamento é que se compreendo o CRISTO, vai além, sua MORTE não é algo aleatório ou em vão, e desta feita, DEUS adentra perfeitamente na história do Povo Eleito. “... acontecimento que provêm da Palavra e entra na Palavra, lhe dá crédito e a cumpre ...” (BENTO XVI). A ‘MORTE’ tem sentido, não puro fato, é um ‘MORRER POR’ (Is. 53), anela-se aos primórdios (Gn. 1), no qual o seu sentido inicial e sua entrada é derivada do Pecado Original do Homem: “PRESUNÇÃO DE QUERER SER COMO DEUS”. JESUS toma caminho diverso, apega-se a HUMILDADE, no qual o próprio 'DEUS DESCE ATÉ O HOMEM A FIM DE ATRAÍ-LO ÀS ALTURAS, PARA JUNTO DE SI’ (BENTO XVI), ou seja, traduzindo: É O AMOR GENUÍNO. Concluiremos no próximo texto (NÃO PERCA A CONCLUSÃO) QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE. FELIZ PESSACH. SIM, VERDADEIRAMENTE ELE VIVE! ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA. 

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