GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Concluindo o texto anterior sobre o DOMINGO DA RESSURREIÇÃO. A morte é como uma LUZ, pois efetiva a perfeita RECONCILIAÇÃO. A
relevância do ‘SEPULCRO VAZIO’ não é a prova, em si, da RESSURREIÇÃO, mas de
forma palpável, para os Judeus da época, necessária, mas que não é a prova
definitiva. Em si, tem um contexto teológico em referência a ‘MANSÃO DOS MORTOS’
(Sl. 16, 9-11). Agrega-se a frase: ‘NÃO VERÁ O SEPULCRO’, no qual não se permanecerá
restrito a ‘MANSÃO DOS MORTOS', melhor não sofrerá qualquer tipo de CORRUPÇÃO. Se
o corpo permanecesse no Sepulcro teria a certeza de que a RESSURREIÇÃO não
teria ocorrido. O sentido perfeito é que pela RESSURREIÇÃO NÃO SOFRE A
CORRUPÇÃO, no qual tal estado representa que a morte se torna definitiva, pois
ocorre a decomposição do corpo (perda dos elementos essenciais da vida),
desfazendo o Homem e lançando-o ao UNIVERSO, origem de tudo. CONTINUA A REFLEXÃO PESSOAL!!!
Resumindo: A MORTE
VENCEU, e o Homem NÃO EXISTE COMO HOMEM projetado como DEUS. O sepulcro vazio
representa que CRISTO NÃO SOFREU QUALQUER TIPO DE CORRUPÇÃO. O ‘TERCEIRO DIA’,
pode vir de um texto de Oseias (6, 1-2), além de uma amalgamada interpretação
da numerologia hebraica, número ‘3’. Mas, para a maioria, não tem sentido
teológico, mas um fato em si, no sentido de que sendo a SEXTA o dia da ‘OFERTA’
(CRUZ), o DOMINGO SE TORNA O TERCEIRO DIA, agregando-se a PALAVRA proferida
pelo próprio CRISTO: ‘DESTRUÍ ESTE TEMPLO E O REERGUEREI NO TERCEIRO DIA’ (Jo. 2,19).
Assim, o DOMINGO É O DIA DA RESSURREIÇÃO (1ª Cor. 16,2; At. 20,7; Ap. 1,10 –
INÁCIO DE ANTIOQUIA – fim Séc. I e Início Séc. II). Somente esta ideia
surpreendente poderia provocar a RENÚNCIA DO SÁBADO JUDAICO e substituir pelo
DOMINGO CRISTÃO. A RESSURREIÇÃO é um acontecimento dentro da história, mas não
um simples acontecimento histórico. Vai além, é um salto de radical de
qualidade, efetiva a abertura de uma nova dimensão do SER HUMANO, na qual a
matéria limitada, é transformada em novo gênero de realidade, pois o CORPO
pertence a esfera DIVINA, no qual este mesmo se estende a possibilidade de TODO
HOMEM ter esta oportunidade de se unir integralmente a DEUS, onde o SER IMORTAL
amalgama com a relatividade material corporal e se faz um com DEUS. Na “... RESSURREIÇÃO
DO CRISTO não foi revitalizado um indivíduo qualquer, morto em determinado
momento, mas na RESSURREIÇÃO verificou-se um salto ontológico que toca o ser
como tal; foi inaugurada uma dimensão (...) O ESTAR COM DEUS ...” (BENTO XVI).
Evidentemente, a RESSURREIÇÃO DE JESUS ultrapassa a história, mas a marca como
um rastro visível e perceptível. Somente um fato concreto e verossímil seria
capaz de ser combustível ao ANÚNCIO APOSTÓLICO concedendo-lhe audácia e
entusiasmo a se propagar até os tempos atuais. Mas, POR QUE NÃO SE MANIFESTOU
DE OUTRA FORMA? Por que assim é o ESTILO DIVINO, que vem e não interage por
forças materiais superiores, mas se propaga pela PLENA LIBERDADE, que concede e
suscita o VERDADEIRO AMOR. Teria O ANÚNCIO DOS APÓSTOLOS podido encontrar
FÉ E EDIFICAR uma comunidade UNIVERSAL
se não operasse Neles a força da VERDADE? Isto sim, é a RESSURREIÇÃO, não
movido por provas concretas, mas por VERDADES relatadas por TESTEMUNHAS que
exprimem com a ALMA e o CORAÇÃO uma EXPERIÊNCIA GENUÍNA, AUTÊNTICA, que
simplesmente exclama: EU VI O SENHOR! ELE VIVO ESTÁ! QUE DEUS VOS ABENÇOE
RICAMENTE. FELIZ PESSACH. SIM, VERDADEIRAMENTE ELE VIVE! ALELUIA! ALELUIA!
ALELUIA.
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