terça-feira, 20 de setembro de 2016

COMO A ORDEM BENEDITINA SALVOU A CIVILIZAÇÃO


GRAÇA e PAZ (חסד ושלום - PAX ET BONUM)!Neste dia, adentraremos na importância dos MONGES para a Humanidade, exclusivamente, no sentido em que estes GRANDES HOMENS efetivaram para SALVAR A HUMANIDADE. Sem quaisquer dúvidas, tiveram um papel primordial no desenvolvimento da civilização ocidental. Como se pode observar, as práticas antigas da Vida Monástica iniciaram por volta do Séc. III (Philip Hughes), do qual perpetuavam a característica de se isolar em lugares remotos para renunciarem os aspectos mundanos e apenas se concentrar no cotidiano espiritual, sempre no aguardo da providência Divina (SANTO ANTÃO – SÃO PAULO DE TEBAS). A vida era conduzida em cavernas ou simples cabanas, de forma solitária ou em pequenos grupos (2 ou 3). O sustento advinha de trabalhos manuais ou de produção de pequenos campos. Por falta de uma liderança eficaz, o regime espiritual chegava a práticas espirituais e penitências, de certo modo, extravagantes. Deste ponto gera-se uma nova modalidade: O MONAQUISMO CENOBÍTICO, que seria nada mais do que a convivência comunitária dos MONGES (SÃO BASÍLIO). Enquanto no Oriente já era diversamente difundido (SANTOS BASÍLIO E ATANÁSIO), no Ocidente, deveu-se sua importância à figura de SÃO BENTO, que ao planejar a constituição deste tipo de vida e ao elaborar a sua REGRA (529 dc), favoreceu a difusão por toda a Europa. Não é sem valor o respaldo que este Santo recebe deste Continente, considerado como PATRONO da EUROPA, não apenas pelo aspecto espiritual, mas pelo desenvolvimento que a sua Ordem (BENEDITINA) implementou. CONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!

O ponto nevrálgico da REGRA era a implantação da ‘STABILITIS’ ou a estabilidade (fixação) em um único Mosteiro. Bem como a equiparação igualitária dos Monges, independentemente de suas origens (Rico ou Pobre, eram Iguais). Os Mosteiros Beneditinos eram independentes uns dos outros, e neles eram propostos uma cultivação de vida espiritual disciplinada e dedicada a trabalhar pela sua salvação. Não existia a proposição de se efetivar grandes façanhas ou obras monumentais, mas absorver o trabalho simples e comum para o desenvolvimento espiritual. Fora durante os períodos de turbulência que a ORDEM BENEDITINA se revelou extremamente eficazes, com o seu ‘ORA ET LABORA’, visto que os Mosteiros se tornaram locais de Ordem e Paz. Como se constata esta grande importância? Pelos FRUTOS. A ORDEM BENEDITINA proporcionou à Igreja: 22 PAPAS, 200 CARDEAIS, 7.000 ARCEBISPOS, 1.000 BISPOS e 1.500 SANTOS, e mais, em meados do início do Séc. XIX contava com 37.000 Mosteiros em atividade pelo mundo. Isto sem falar nas influências no mundo, por contar em suas fileiras cerca de 20 imperadores, 10 imperatrizes, 47 reis e 50 rainhas (G. CYPRIAN ALSTON – THE BENEDICTINE ORDER). Os trabalhos efetivas nos Mosteiros não se circunscreveu-se, apenas, à busca da Erudição e da Cultura (ARTES PLÁSTICAS), mas e também, a AGRICULTURA e a PECUÁRIA, cujo esforço único dos BENEDITINOS houve a recuperação agrícola de grande parte da Europa, onde estivessem acabavam convertendo terras inóspitas em campos cultiváveis. Em si, os Mosteiros se tornaram amplas escolas de aprendizado sobre a melhor e eficaz forma de como se proceder ao plantio e o desenvolvimento dos cuidados de animais. Todo este desenvolvimento deveu-se a constituição da REGRA DE SÃO BENTO, pois ela direcionava aos Monges aos trabalhos mais difíceis e menos atraentes, porque as encaravam como canais de GRAÇA e oportunidades de MORTIFICAR a carne. “... É impossível esquecer como souberam aproveitar tão vastas terras incultas e desabitadas, cobertas de florestas e cercadas de pântanos ...”  (CHARLES MONTALEMBERT – THE MONKS 0F THE WEST). As terras que lhes eram ofertadas pelos leigos, exatamente por serem consideradas estéreis e sem valor, de difícil acesso e retiradas, que favoreciam aos Monges a vida em solidão. Porém, me momento algum, descuidaram das mesmas, e foram os melhores ambientalistas o possível, tendo o devido cuidado com a própria natureza, pois ao desmatarem as florestas para as destiná-las ao cultivo e moradia, tinham o cuidado de REPLANTAÇÃO de árvores e a conservação de matas de determinadas espécies. Aonde iam, os BENEDITINOS introduziram plantações, indústrias ou métodos de produção, até então, desconhecidos do povo. Tais como: criação de gados e cavalos; elaboração da cerveja; criação de abelhas; produção de frutas; comércio de cereais; produção de queijo; pesca do salmão; criação e desenvolvimento de vinhas de alta qualidade; processo de represamento e distribuição de águas; processo de irrigação das áreas em cultivo; desenvolvimento da melhoria das espécies. Enfim, chega-se a mencionar: "... A agricultura tinha entrado em decadência,e o que outrora tinham sido campos férteis, estava agora coberto de charcos e os homens que deveriam ter cultivado a terra rejeitavam o arado como algo degradante. Mas quando os Monges (BENEDITINOS) emergiram das suas celas para cavar valas e arar os campos, esse empenho teve um efeito mágico. Os camponeses retornaram a uma atividade nobre, mas desprezada ..." (HENRY H. GOODELL - THE INFLUENCE OS THE MONKS IN AGRICULTURE). Foram tais Monges pioneiros na produção do vinho (consumo e celebração), da descoberta do CHAMPANHE. Houve a contribuição até na tecnologia medieval, no campo de sistemas hidráulicos (CISTERCIENSES - 1098). Também foram grandes inventores: Planadores (Monge EILMER - Séc. XI); relógios (Papa Silvestre II - 996 dc e MONGE PERTER LIGHTFOOT - Séc. XIV); relógio ASTRONÔMICO (ABADE RICHARD DE WALLINGFORD - Séc. XIV). Entre tantas outras ações magníficas. Em próximo texto adentraremos neste universo da ORDEM BENEDITINA e toda a sua contribuição. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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