quinta-feira, 22 de setembro de 2016

QUE DIZES QUEM EU SOU? UM NOVO PONTO DE REFERÊNCIA.


GRAÇA e PAZ (חסד ושלום - PAX ET BONUM)! Na busca do CONHECER (no sentido real da palavra = EXPERIMENTAR) a JESUS, subentende o mergulho muito mais profundo em todo o conteúdo da PALAVRA DE DEUS. Logicamente, para compreendermos a essência total do sentido: QUEM EU SOU, não basta somente a declaração de que se possui FÉ. Deve-se ir além. Neste estudo, como já observamos, já disponibilizei alguns pontos de referência na interpretação desta PALAVRA, e hoje adentraremos em mais ponto de vista. Agora vemos a Pedro, com sua natureza efêmera, busca responder a pergunta de JESUS (Mt. 16): "E vos o que dizeis que EU SOU?". "TU ÉS O MESSIAS, o Filho do DEUS VIVO" (Mt. 16,16). Na realidade, a teologia pronuncia que o RESUMO de toda a doutrina do Evangelho de Mateus se encontra neste momento, acerca de JESUS e de DEUS. Para Mateus JESUS é o novo MOISÉS. Observa-se nos grandes discursos inclusos no Evangelho. Após os discursos se observa um CRISTO (Messias) que ao sair do Egito opera milagres e conduz seu povo à liberdade. Isto é extremamente importante na teologia, pois a liberdade é um parâmetro valioso para se conquistar uma verdadeira experiência de DEUS. A base desta experiência deve passar pela liberdade. Vemos isto no Getsemine, quando na tempestade interior, no momento mais difícil, JESUS, livremente, aceita a missão divina de SALVAÇÃO DE TODA A HUMANIDADE. CONTINUA A REFLEXÃO!!!

Portanto, fica claro que DEUS SEMPRE NOS LIBERTA de todo poder, da dependência e da escravidão interior e exterior. Também liberta de NÓS mesmo. Então, JESUS anuncia um DEUS de LIBERDADE, da pressão da eficiência, de termos de fazer tudo sozinhos. Ora sobrevêm, simultaneamente, um aspecto de cura (10 milagres). Desta forma, Mateus aduz que este DEUS é um que liberta e que também cura, estão intimamente associadas. Para poder alcançar a liberdade, que poderíamos chamar de SALVAÇÃO, devemos ter uma cura, não apenas externa, mas, principalmente, INTERNA, de nós mesmos.
JESUS É FILHO. O Messias é aquele que sendo da estirpe Divina, é capaz de nos acolher da solidão, do caos pessoal, e nos conceder a filiação divina que possui (Mt. 3,17). Este DEUS apresentado é um DEUS de RELAÇÃO (TRINO), em que cada pessoa se doa a outra de forma espontânea e continua, sem limites. Por isto a importância das primeiras leituras desta semana, 1ª Carta de João, onde afirma-se: "DEUS É AMOR" e que nós também devemos ser, se o conhecemos. Conhecer é nada mais do que EXPERIMENTAR. Se assim o fazemos, também nossa essência é o Amor, a DEUS em primeiro lugar, mas, simultaneamente, aos irmãos, a todos. Esta é a teologia da Cruz, da relação. As vezes é difícil perceber que na imagem da Cruz podemos encontrar tamanha beleza, pois o foco do nosso olhar fica distorcido, vemos apenas o sofrimento de quem é pregado nela. Mas não percebemos que JESUS fora tão livre que permitiu que cada um de nós pudéssemos EXPERIMENTAR a mesma forma de RELAÇÃO que vivia. A RELAÇÃO COM O PAI E COM O ESPÍRITO SANTO. Na Cruz observamos detalhes não de dor, mas de pura felicidade e amor. Primeiro ponto, podemos ver que a Cruz é formada por duas retas, uma na vertical e outra na horizontal. Sabemos que pela matemática, a forma de ligar dois pontos é uma reta. Pegando a reta vertical, os pontos interligados são, no ápice é DEUS, e na base é o ser Humano. Portanto, na CRUZ estamos sendo ligados a DEUS. O Reino da Terra, neste momento da Cruz, esta sendo interligado, de forma profunda, com o REINO DO CÉU. Nada e ninguém pode mais quebrar este fato. Segunda reta, é a horizontal. Encontramos as mãos de JESUS. Sabemos que pelas mãos vem o nosso trabalho, mas também a forma mais comum de se RELACIONAR com o outro, o aperto de mão. Reconhece-se também a forma de dizer preciso de ti, ou de ajuda, é o segurar pela mão. Enfim, mostra-nos um ato perfeito de relação. Traduzindo, para vivermos a Cruz, devemos, em segundo momento consecutivo, viver com o IRMÃO. Veja, já somos TODOS filhos de DEUS, por JESUS CRISTO. Olhe bem para a Cruz! Ela nos liberta. Veja, em primeiro plano, nos liberta daquilo que nos impedia de chegar ao Reino de DEUS (Reta vertical). Depois, nos liberta da solidão e da falta de interação (Reta horizontal). Portanto, a Cruz não é sofrimento, mas LIBERTAÇÃO, traduzindo, SALVAÇÃO. Pedro ainda diz que JESUS É ... O FILHO DO DEUS VIVO... (2ª Rs. 19,4; Is. 37, 4.17; Os. 2,1). Portanto, quem possui uma verdadeira experiência com DEUS vai encontrar com a própria VIDA. Então, a Cruz nunca pode ter uma imagem de morte. Como dito o DEUS TRINO é troca perfeita de AMOR. JESUS não tem apenas a vida, mas é a própria vida. É para nós o DEUS que dá a vida. O seu desejo que a vida de amor que perpassa em sua essência, também circule também em nós. Quer que o ser humano, assim como ELE, esteja apto a amar e a gerar comunhão. JESUS veio em nome da Trindade para nos dar vida em plenitude, para nos libertar de nossa auto alienação e nos fazer experimentar a verdadeira vida numa convivência de amor (Jo. 10,10). Portanto, quem quer ser Discípulo de JESUS tem que enxergar da mesma forma que Pedro, na mesma imagem da profissão messiânica, como aquele que vive e dá a vida, em que nada e ninguém tem poder sobre ELE. Então, vem a imagem da morte. Sim na Cruz tem esta imagem, não como a vemos. Temos que nos doar para alcançar esta libertação e cura. Para encontrar o verdadeiro AMOR é preciso morrer para o mundo que rodeia, e buscar viver esta nova vida de amor profundo, na imagem de DEUS, não dos homens. Esta é a Fé de Pedro. A fé poderia representar uma chave, mas a chave do Reino de DEUS. É um símbolo importante, que lembra a porta, como CRISTO se autodefiniu: "... EU SOU A PORTA... ", me dá acesso a mim mesmo, as minhas câmaras secretas. Aceitar a Cruz, significa entregar esta chave nas mãos de DEUS. A fé de Pedro dá acesso ao DEUS que reina em mim e me transforma, disto eu me encontro e disto, terei encontrado com a chave do meu verdadeiro ser. Por tudo, ao encontrarmos a imagem verdadeira de DEUS, acabamos encontrando a nossa verdadeira imagem. Em próximo texto concluiremos o último ponto de REFERÊNCIA SOBRE 'QUEM EU SOU'. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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