sábado, 15 de janeiro de 2011

MC. 2, 13-17

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! "PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, SEGUNDO MARCOS. GLÓRIA A VÓS SENHOR! AMÉM. Esta é a nossa declaração quando, e devemos, vamos meditar sobre a palavra de DEUS. Irmãos, a palavra de hoje nos enche de alegria. Pois como orientação conextual desta passagem nos coloca um ensinamento: "EU NÃO VIM PARA CHAMAR JUSTOS, MAS SIM PECADORES". Nos enche de orgulho de termos um DEUS plenamente amoroso, e que nos olha com uma compaixão magnifica. Que não consegue observar, em nós, apenas falhas ou pecados. Mas consegue enxergar o nosso íntimo e ver a real beleza que existe em cada um de nós. GLÓRIA A VÓS SENHOR, realmente por tua palavra que nos edifica, e nos alcançar a nossa verdadeira dignidade. SIM! Somos, realmente, FILHOS do ALTÍSSIMO. E nada, nem ninguém pode nos tirar este grande tesouro. Amém. Mas dar início a nossa meditação desta bela e magnífica notícia.
Contextualmente o texto se refere a um chamado, forte e concisso. Mas a resposta é de autentica magnitude, perfeita em seu teor. O chamado de LEVI tem finalidade de preparar o que é prenunciado no ves. 17. Poderia passar despercebido tal chamado, como mais um de seus discípulos constituintes dos 'anawin' de DEUS. Este novo Discípulos pertence a uma casta dificil de ser aceita pelos Judeus. Eram considerados como PECADORES de ofício, por que tratavam com os não-judeus, e que provoca um ódio supremo do povo, pelo fato de explorarem o seu próprio povo e de trabalharem em favor dos romanos. Este cargo era recebido em arrandamento, ou seja, quanto mais produzir , maior ganho.
Embora já tivesse disseminado alguns epísódios de discordia pelos comentários e atitudes que contrariavam a própria lei judáica, os Fariseus ainda tinham um certo interesse por JESUS, por causa da multidão que o acompanhava e de seus discursos e ensinamentos com autoridade. Chamar alguns da casta dos 'anawins' era admissível. Porém, o chamado de LEVI prescinde de preconceitos e convenções, do qual vence a resistência da cobiça, que é uma forma de idolatria (Ef. 5,5 - mamon - deus do dinheiro - cf. Mt. 6,24).
Uma observação qualitativa esta na atitude desencadeada pelo chamado, este coletor "deixa tudo" e segue ao chamado. Observamos uma RENÚNCIA, devidamente constextualizada pelo ato de seguir fielmente. Marcos textualiza tal ação para nos demonstrar o quão dificil é o processo de CONVERSÃO. Neste caso, resolve-se pelo imperativo de JESUS: "SEGUE-ME" (Sl. 51,12).
CRISTO vai além, o que torna inaceitável sua postura, para alguém que efetivava ensinamentos da Torá, vai banquetear na casa de um coletor de impostos, não definido, mas subtendido. Talvez, tenha sentido de despedida, pois já houve uma renúncia anterior (DEIXA TUDO). A figura principal de banquete é aquele que efetivou o chamado. O convite possui conteúdo significativo, como ato de solidariedade religiosa, quer agregar aqueles que são renegados. Compartilhar a mesa com publicanos e pecadores é escandaloso e contrário a doutrina e práxe de segregação dos pecadores, sendo este o motivo da censura Fariseus e escribas aos discípulos de CRISTO. Pois, ser comensal (co-mens-al) é um ato de relação amistosa, selada pelas bençãos dos alimentos. Os defensores da lei protestam com veemência,: 'NÃO SERÃO PECADORES JESUS E SEUS DISCÍPULOS?'.
JESUS responde com a autoridade de um anfitreão ou convidado especial que preside (Eclo. 32,1): 'quem se considera sádio não procura médico (Eclo. 38,1-15). Para os judeus a figura do médico será a de DEUS (Ex. 15,26; Dt. 32,39; Is. 19,22). Deste pronunciamento ou defesa é que constata a fonte de sua missão: "estretar laços de relações com aqueles que examente estavam sendo segregados", ou seja, os pecadores. Como posteriormente, diante de Pilatos relata: "... Para isto é que vim ao mundo ...".
A reflexão para cada um. Será que também não agimos como os Fariseus e letrados? Nunca segregamos alguém, por discordar da nossa opinião, ação ou pensamento? Sempre nos achamos detentores da total verdade, e com isto, se alguém figurar diversamente, simplesmente o excluímos?
Cabe a cada um de nós meditar que DEUS não se afasta da PESSOA, mas do PECADO. Melhor, para muitos, antes nós mesmos, estavamos nesta mesma situação dos coletores de impostos e fomos resgatados, e concedida nova dignidade. NÃO DEVEMOS PROPORCIONAR A OUTREM O MESMO? REFLITA.
DEUS VOS ABENÇOE.

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